O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um alerta nesta quinta-feira (19), direcionado aos cidadãos americanos que se encontram no exterior, advertindo sobre a possibilidade de ataques terroristas.
O aviso aconselha que os americanos permaneçam vigilantes, especialmente em locais turísticos e em regiões sensíveis. Embora o alerta não faça menção a um conflito específico, ele surge em um contexto em que a atenção internacional está voltada para a situação no Oriente Médio.
Isso inclui o recente ataque realizado pelo grupo terrorista Hamas e a visita do presidente dos EUA, Joe Biden, a Israel, eventos que geraram protestos em Beirute, no Líbano, próximo à embaixada dos EUA.
Como parte das medidas de precaução, o Departamento de Estado recomenda que os cidadãos americanos se inscrevam no Smart Traveler Enrollment Program (STEP). Esse programa visa fornecer informações e alertas para os viajantes, além de facilitar a localização de cidadãos americanos em casos de emergência no exterior.
Além disso, o Departamento de Estado emitiu alertas específicos para que os cidadãos americanos tenham cuidado durante protestos que estão marcados para ocorrer em Omã, Iraque, Turquia e Malásia.
No cenário do Oriente Médio, manifestações e indignação têm surgido em várias regiões devido a eventos recentes, como uma explosão ocorrida em um hospital em Gaza, resultando em perdas de vidas. Autoridades palestinas e israelenses têm apresentado pontos de vista divergentes sobre a responsabilidade pelo incidente.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Justiça está monitorando um aumento nas denúncias de ameaças contra comunidades judaicas, muçulmanas e árabes.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.