Os Estados Unidos estão aconselhando Israel a adiar a ofensiva terrestre na Faixa de Gaza para garantir melhor negociação de reféns, diz a agência Reuters.
Biden já destacou que os Estados Unidos não estão por trás da estratégia de Israel, e que é o próprio país que deve decidir em qual momento iniciar a incursão em Gaza, mas Washington, o Pentágono e o Departamento de Estado estão articulando uma possível contenção do conflito.
“Estou conversando com os israelenses”, disse Joe Biden no sábado (21), quando perguntado se estaria encorajando Israel a adiar a incursão. O motivo da tentativa, além da crise humanitária que se agrava cada vez mais no território, é tentar ganhar mais tempo na intermediação sobre a liberdade de reféns do Hamas.
Entre sexta-feira (20) e esta segunda-feira (23), duas reféns britânicas e duas reféns israelenses foram soltas. A probabilidade é de que o Hamas esteja mantendo mais de 200 reféns no território de Gaza.
Os ataques aéreos de Israel em Gaza já somam mais de 5.000 vítimas, e caminhões de ajuda humanitária estão tendo dificuldades para entrar na região. Milhões de palestinos estão sem acesso a recursos como água, alimento, combustível e gás por conta do cerco completo promovido por Israel.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.