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Estudo mostra áreas de vulnerabilidade na bacia do São Francisco

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Um estudo feito por pesquisadores brasileiros mostrou que 53% da bacia do Rio São Francisco apresenta vulnerabilidade alta e muito alta e que a área com fragilidades socioambientais totaliza 337.569 quilômetros quadrados (km2). No Parnaíba, a proporção foi de 37% (121.990 km2). No estudo, foi usada uma combinação de indicadores.

Quando analisada a capacidade adaptativa, notou-se que 549.830 km2 da área, o que corresponde a 57%, estão no patamar baixo e muito baixo. A bacia do São Francisco apresentou área de exposição alta e muita alta maior do que a do Parnaíba (62,8% e 30,7%). A área de sensibilidade também é maior.

Segundo o Índice de Vulnerabilidade Socioambiental (Sevi), que pretende expor diferentes níveis de vulnerabilidades socioambientais de acordo com as características da região, a principal limitação para reduzir as fragilidades socioambientais na região do Parnaíba é a capacidade adaptativa, com os problemas de infraestrutura, de renda e de condições para o desenvolvimento humano. Na região do São Francisco, tais fragilidades estão ligadas à densidade populacional, à degradação do solo, ao uso da terra e a indicadores de clima, como temperatura e precipitação.

De acordo com uma das autoras do trabalho, Rita Marcia da Silva Pinto Vieira, que estava no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) quando desenvolveu o estudo, a área analisada foi de 962 mil km2 , onde vivem 20 milhões de pessoas, predominantemente em zona urbana. Destes, 16 milhões vivem na bacia do São Francisco e 4 milhões na do Parnaíba.

A bióloga explicou que o Sevi resultou de uma combinação de indicadores relacionados à adaptação (desenvolvimento humano, infraestrutura e renda), à sensibilidade (número de dias sem chuva, uso e cobertura da terra, temperatura e tipo de solo) e à exposição (densidade populacional, degradação e desertificação do solo). Os resultados foram classificados em muito alto, alto, moderado, baixo e muito baixo.

Rita Marcia destacou que as mudanças climáticas devem piorar o cenário nas próximas décadas com a vazão dos dois rios diminuindo em 46% e 26%, devido ao aquecimento global, e que as populações em situação de pobreza dessas áreas serão atingidas com mais frequência por eventos climáticos extremos.

“A pesquisa é importante porque, sabendo quais são os locais mais vulneráveis, é possível analisar as políticas públicas necessárias para aquela área. Esta é a grande contribuição do estudo. Com os resultados, temos um mapa de vulnerabilidade socioambiental e, com isso, pode-se fazer várias coisas, porque os dados podem servir para tomada de decisões rápidas”, disse a pesquisadora.

As conclusões estão em artigo publicado na revista Sustainability por cientistas do Inpe e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O estudo foi desenvolvido com apoio do Fundo de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do projeto Forests 2020, que é parte do International Academic Partnership Program (IAPP), da Agência Espacial do Reino Unido, e reúne especialistas em monitoramento florestal de vários países.

Também participou do trabalho o pesquisador sênior da Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades da Coordenação Geral de Ciências da Terra do Inpe Jean Pierre Ometto.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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