Connect with us

BRASIL

Estudo da Uerj pode facilitar resolução de crimes com armas de fogo

Publicado

em

Pesquisa do Instituto de Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) avalia o uso de compostos químicos que exibem cores como marcadores de munições para armas de fogo. O objetivo do estudo é possibilitar a marcação seletiva para diferentes calibres, o que permitiria maior controle sobre lotes de munição.

A equipe, coordenada pelo químico Lippy Faria Marques, professor do Departamento de Química Geral e Inorgânica da Uerj, fabricou uma série de lantanídeos, compostos químicos derivados de metais, que emitem luz quando irradiados com uma lâmpada de luz negra. Após testes variados, a equipe do Grupo de Química de Coordenação e Espectroscopia de Lantanídeos (GQCEL) conseguiu sintetizar substâncias que manifestam cores variadas: amarelo, laranja, rosa, azul e ainda várias tonalidades de vermelho e verde.

“Essas cores podem servir para distinguir calibres de munição e diferenciar tipos de armas. Quando se dispara uma arma de fogo, formam-se os resíduos de tiros que são partículas muito pequenas de várias composições químicas. Esses marcadores são luminescentes. Esses resíduos ficam impregnados na mão do atirador, na face do atirador, na roupa, nos cartuchos deflagrados e até no alvo”, disse Marques.

Rio de Janeiro (RJ), 00/00/2024 - Munições marcadas com lantanídeos, compostos químicos derivados de metais, em projeto da equipe do Grupo de Química de Coordenação e Espectroscopia de Lantanídeos (GQCEL), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 00/00/2024 - Munições marcadas com lantanídeos, compostos químicos derivados de metais, em projeto da equipe do Grupo de Química de Coordenação e Espectroscopia de Lantanídeos (GQCEL), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Substâncias manifestam cores variadas: amarelo, laranja, rosa, azul e ainda várias tonalidades de vermelho e verde. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Segundo o professor, esse projeto vai facilitar a perícia. “Esses compostos que a gente vem sintetizando no laboratório é uma nova alternativa simples, muito barata e inequívoca para estimar vários parâmetros forenses, como, por exemplo, a altura do atirador, a distância do tiro, se foi um assassinato ou um suicídio”.

“Se é interesse dos nossos legisladores colocar em prática esses marcadores, eu deixo por conta deles, porque não cabe isso a mim. Cabe a gente aqui, como químicos, desenvolver os materiais e testá-los. Agora, colocá-los em prática, eu deixo a cargo dos políticos. Mas seria um grande avanço porque é um método barato, eficaz que você pode retirar várias informações na cena do crime com um simples luz negra”.

A inserção destes marcadores custaria cerca de R$ 0,40 por munição.

O próximo passo da pesquisa é a avaliação de toxicidade dos resíduos gerados durante o disparo com armas e a simulação de diferentes cenários forenses.

A equipe do GQCEL é composta ainda pelo professor Marcos Colaço, do Instituto de Física da Uerj. Além do apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), os testes com os marcadores de munições estão sendo realizados em parceria com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: EBC GERAL

Continue Lendo

BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

Publicado

em

Por

Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora