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MATO GROSSO

Estudantes paratletas participam de seletiva estadual para representar MT nos Jogos Escolares

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Estudantes paratletas irão participar, no sábado (09.03), da seletiva estadual em busca de representar Mato Grosso na edição nacional das Paralimpíadas Escolares. A seletiva será no Ginásio Fiotão, em Várzea Grande, e na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, simultaneamente, a partir das 8h.

Os paratletas com melhor desempenho representarão o Estado na etapa nacional da competição, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que será realizada em novembro, em São Paulo.

A participação na seletiva é limitada aos atletas com idades entre 11 e 17 anos, devidamente matriculados nas redes pública e privada de ensino, dos gêneros masculino e feminino, e que já foram inscritos na Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Neste ano, a competição contará com 66 jovens e crianças e jovens, com algum tipo de deficiência, de todo o Estado, disputando nas modalidades de atletismo, bocha e natação.

“Estimular a participação e a prática esportiva de crianças com deficiência é investir no futuro delas, pois, além de trabalhar a busca por possíveis talentos paralimpícos no nosso Estado, estamos promovendo a inclusão, resiliência e disciplina para que elas possam ver um mundo diferente através do esporte”, afirmou o secretário adjunto de Esporte da Secel, David Moura.

A programação mato-grossense acompanha o calendário de competições e eventos nacionais realizados pelo CPB em 2024. Além das Paralimpíadas Escolares, outro destaque é o Meeting Paralímpico, que neste ano percorre todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. Em Mato Grosso, o evento esportivo também será realizado neste sábado, simultâneo à seletiva escolar estadual, e reúne mais quatro competições esportivas para pessoas com deficiência: uma para atletas paralímpicos de alto rendimento, as Paralimpíadas Universitárias e Militares, e disputas entre integrantes dos Centros de Referência Paralímpica.

O Meeting Paralímpico conta com provas de atletismo, natação, halterofilismo, tiro com arco, tiro esportivo e bocha, e tem o objetivo desenvolver o paradesporto em todo o território nacional, com a participação de novos talentos e atletas de elite.

Centro de Referência em Várzea Grande

O Centro de Referência é uma iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que visa aproveitar espaços esportivos em todos os estados do país para oferecer modalidades do esporte paralímpico desde a iniciação até o alto rendimento.

Com a perspectiva de propiciar e incentivar pessoas com deficiência a praticar os esportes paralímpicos, o projeto envolve metodologias de atendimento adequadas, que respeitem a idade cronológica e biológica, além das limitações da deficiência.

A contribuição da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer para a criação e manutenção do Centro de Referência Paralímpico foi feito por meio de convênio com a Prefeitura Municipal de Várzea Grande. Além deste, Mato Grosso conta com mais dois centros paralímpicos, sendo um localizado na cidade de Cáceres (216 km de Cuiabá) e outro em Canarana (646 km de Cuiabá).

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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