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BRASIL

Estudantes do Rio ganham almanaque que debate profissões do futuro

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Distribuído gratuitamente em escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Educação e da organização não governamental (ONG) Parceiros da Educação, o Almanaque Profissões do Futuro estará disponível também nas livrarias. 

O lançamento será neste sábado (1º), às 16h30, na Livraria da Travessa, em Botafogo, no Rio. Com ilustrações em todas as páginas, a publicação é um convite ao jovem leitor a se imaginar no futuro e a começar a pensar qual será o papel de cada um no mundo.

A distribuição foi feita, em grande parte, para escolas das zonas norte e oeste da cidade, tendo como meta formar mais leitores nessas áreas menos favorecidas em relação à zona sul do Rio. 

A informação foi dada à Agência Brasil pela coordenadora do projeto, Daniela Chindler, ganhadora do prêmio Malba Tahan de melhor livro informativo do ano para crianças e jovens, conferido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), com o título “Bibliotecas do Mundo”. Visando a democratização do acesso, o almanaque ficará disponível durante dois meses, gratuitamente, no site.

A publicação infantojuvenil foi escrita por Daniela e Flávia Rocha com outros dois redatores (Martina Rangel e Vinícius Zavalis) e contou com a participação de oito ilustradores de várias partes do país, de gêneros e formações diferentes. O livro conscientiza sobre as profissões que se transformam acompanhando as mudanças na sociedade e as inovações tecnológicas. Teve patrocínio da lei de Incentivo à Cultura da prefeitura do Rio, conhecida como Lei do ISS.

Volta ao passado

“Foi uma opção nossa voltar ao passado e começar explicando o que é trabalho, o que é profissão, o que é salário. Quando iniciamos o trabalho, questionamos se estava claro para as novas gerações o que é trabalho e o que é hobby, quando isso deixa de ser um prazer, uma brincadeira ou uma atividade feita quando você está em casa, e se transforma em uma fonte de renda e uma opção de vida”, disse Daniela. 

Para entrar no universo que tem cara de futuro, mas que já está acontecendo, a equipe optou por visitar o passado e traçar um paralelo com as coisas que deverão acontecer mais adiante.

Algumas novas profissões descobertas são piloto de game de avião, estilista de roupas virtuais para games e arquiteto de realidade virtual, que faz cenários para shows na internet e para jogos virtuais, por exemplo. 

Os redatores investigaram, no passado, desde o primeiro trabalho do homem, a culinária para cozinhar alimentos, para depois mergulhar no presente e vislumbrar tendências. 

“Tem um lugar para onde se caminha que é um lugar de análise das tendências. Em cima disso, pode-se conversar sobre caminhos possíveis de acontecer no futuro e os jovens de hoje podem refletir sobre o que eles querem fazer de trabalho”, disse Daniela. 

Ela lembrou que o trabalho ocupa cerca de 75% do dia e o ideal é que ele garanta o sustento para se viver mas, ao mesmo tempo, gere prazer e felicidade, o que “é muito bom”.

Questionamentos

A publicação questiona se o jovem vai preferir, entre outras opções, ser médico ou desenvolvedor de softwares (programas de computador) acoplados ao cérebro; esportista ou gamer (jogador) de e-sports; costureiro ou figurinista para avatares de jogos online

O Almanaque Profissões do Futuro, publicado pela Sapoti Projetos Culturais, dá uma aula sobre o dinheiro e sua origem e quando foi inventada a primeira moeda. Revela, ainda, curiosidades sobre profissões que surgiram e outras que já desapareceram.

De acordo com o estudo Projetando 2030: uma visão dividida do futuro, encomendado pela Dell Technologies ao Institute For The Future (IFTF), que analisou os impactos das novas tecnologias até 2030, 85% dos trabalhos até essa data serão oriundos de novas profissões. 

O estudo contou com a participação de 3.800 líderes de negócios de médias e grandes corporações em 17 países, incluindo o Brasil. Atualmente, o trabalho é de forma integrada com a tecnologia, com objetivo de alcançar mais eficiência. E a perspectiva é que, nos próximos anos, as inovações aperfeiçoarão ainda mais as atividades humanas, promovendo o redesenho das profissões.

Os últimos projetos realizados pela dupla Daniela Chindler e Flavia Rocha foram a série animada Quando a Máquina Pensa, ou parece que pensa, que trata de inteligência artificial (IA), o projeto Oficina Maker, voltado para alunos da rede pública, e o livro Cientistas Brasileiros, que também está sendo lançado este mês. 

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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