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MATO GROSSO

Estudantes da rede estadual retornam às aulas com escolas reformadas

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Com objetivo contribuir para a melhoria da qualidade da infraestrutura e no desenvolvimento educacional dos alunos, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) entrega, nesta quarta-feira (19.07), três unidades escolares reformadas e prontas para receber os estudantes no retorno das férias escolares.

As Escolas Estaduais Alina Tocantins, no bairro Cidade Alta, Professora Mariana Luiza Moreira, no bairro Tijucal, ambas em Cuiabá, e a Filogônio Corrêa, no Distrito da Guia, recebem os estudantes com novas salas climatizadas, novos mobiliários, Chromebooks e kits de robótica.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destaca que as entregas representam a eficiência no avanço estrutural das escolas da rede, fundamental no processo educacional no estado.

“Essas obras integram um investimento de R$ 4,5 milhões e fazem parte do plano Educação 10 anos, que investe na transformação da educação pública em Mato Grosso. Os investimentos auxiliam na melhoria do ensino-aprendizagem dos estudantes e na qualidade de trabalho dos profissionais. Além disso, temos uma série de vantagens que incluem a tecnologia na educação, a internet de alta velocidade e um olhar que antecipa o futuro para os nossos estudantes, junto de uma estrutura moderna e funcional”, pontua.

Karina França Garcia, secretária adjunta de Infraestrutura e Patrimônio (SAIP) da Seduc, comemora as entregas, e ressalta que “a Seduc tem trabalhado na construção de novas unidades e reforma de várias outras, para deixá-las no mesmo padrão de qualidade”. “Assim, podemos levar tecnologia para dentro das nossas escolas, trazendo a melhor estrutura e os melhores equipamentos para dentro das salas de aula”, acrescenta.
Nara Garcia, diretora da Escola Alina Tocantins, salienta que a reforma na unidade deverá estimular o interesse dos estudantes pelo aprendizado.

“A nossa unidade foi fundada em abril de 1955, e desde então vem sendo atualizada e reformulada de acordo com as necessidades da comunidade escolar. Essa última reforma, em particular, buscou a melhoria da estrutura física para a aprendizagem dos estudantes, através de adequações e modernização nas salas de aula, possibilitando a utilização de Smart TVs, Chromebooks e demais ferramentas”, afirma.

A diretora Elizalde Amorim, da Escola Filogônio Corrêa, também reforça a abrangência da obra, que deverá ser um diferencial na região, impactando diretamente na motivação da comunidade escolar.

Segundo ela, a entrega de um ambiente de trabalho nessas proporções faz diferença no bem-estar dos estudantes e profissionais que convivem diariamente. A reforma dos espaços também inclui melhorias nas áreas de convivência e aperfeiçoamentos na área administrativa da escola, ações fundamentais para melhor atender a comunidade.

Já para o diretor Maurício Maccari, da Escola Professora Mariana Luiza Moreira, a reforma foi extremamente necessária, já que a unidade não recebia reformas há cerca de 40 anos.

“O ambiente escolar favorece o aprendizado dos estudantes. Ele consegue desenvolver seu conhecimento em vários aspectos, principalmente quando tem os instrumentos necessários para isso, como as salas climatizadas, tecnologia educacional, acessibilidade e os materiais de qualidade”, explica.

Aline Paula Campos Rezende, estudante da Escola Professora Mariana Luiza Moreira, visitou a nova estrutura. Ela garante que o novo prédio deverá atender as necessidades da comunidade escolar. “É bastante coerente dizer que uma escola mais moderna e organizada desperta nos estudantes a vontade de aprender e frequentar as aulas, além de ajudar na busca de quem procura uma escola de qualidade”, diz.
Já o estudante Matheus William Borges, da mesma unidade, constatou que o novo prédio possui acessibilidade e está apto a receber todos os tipos de alunos.

“Após a reforma de nossa escola o prédio está capacitado a receber os estudantes, inclusive os com deficiência. Contamos com turmas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, além de aparelhos tecnológicos de última geração para melhorar o nosso aprendizado”, reforça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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