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MATO GROSSO

Estudantes da rede estadual já podem se inscrever para 3ª Feira de Inovação e Ciências

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As inscrições para a 3ª Feira de Inovação e Ciências estão abertas para todos os estudantes do ensino básico e ensino médio da Rede Estadual de Ensino. O evento é realizado através de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) e o Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e fomentada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

As inscrições seguem até o dia 08 de agosto e podem ser realizadas de forma gratuita AQUI. No ato da inscrição, o candidato deve enviar um resumo do projeto que a equipe irá desenvolver e um vídeo explicando do que se trata o projeto. O vídeo deve ser postado no YouTube e o link para acessá-lo deve ser adicionado na ficha de inscrição.

De acordo com a coordenadora do evento, Andreia Cristina, a feira em sua primeira etapa ocorre de forma online. “Após a inscrição, o participante deverá acompanhar o cronograma e ficar atento à liberação dos vídeos orientativos. Já a segunda etapa será presencial, com os finalistas de cada categoria, no Auditório do Univag e transmitida ao vivo pelo canal do Youtube”.

A fase 1 consiste na realização de oficinas (cursos práticos) nas categorias “Experimente”, “Inove” e “Pesquise”, sendo abertas para estudantes e professores de escolas do ensino básico públicas e privadas. As categorias são específicas para estudantes do 5º ao 9º ano e Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano).

Ainda na fase 1, as oficinas irão capacitar os estudantes e professores a desenvolverem seus projetos. Nesta fase, alunos e professores já recebem certificados de “Oficina Prática”, de 30 horas.

Na fase 2, alunos e professores poderão submeter seus projetos. Não há limites de idade. As equipes podem conter até seis participantes. Por cada trabalho inscrito, estudantes e professores recebem certificado de “Iniciação Científica”, que além da comprovação do conhecimento e agregar ao currículo do estudante e professor pesquisador.

Os trabalhos submetidos serão avaliados por uma banca com formação na área de avaliação e receberão notas a partir de um formulário de avaliação. Trabalhos com notas iguais ou acima de 7,0 serão classificados e publicados na revista online “Feira de Inovação e Ciências do Univag” com ISSN (International Standard Serial Number).

Os melhores classificados participarão da final com uma apresentação para uma banca que será presencial no Univag, sendo transmitida pelo YouTube .

Premiação

Serão disponibilizados mais de R$ 80 mil em premiações para estudantes e professores. Sendo troféus e medalhas para os alunos e professores das equipes vencedoras, 36 bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPQ para alunos vencedores, 3 bolsas de Apoio Técnico em Extensão do CNPQ para professores vencedores, Protótipos 3D para as equipes vencedoras na categoria Inove que serão desenvolvidos em parceria com o núcleo de inovação do Univag denominado INOVAG.

Além disso, terão troféus e 2 bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPQ para as “Meninas Destaque”, por nível de ensino fundamental e médio apresentando maior nota de avaliação individual após médias obtidas pela banca; troféus e 2 bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPQ para os Destaques Étnico-raciais, auxílio para custeio de diárias e passagens aéreas para 1 professor e 1 aluno que vencer em 1º lugar para participar da Semana Nacional de Ciência Tecnologia ou equivalente.

Outras informações sobre a feira acesse AQUI.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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