Connect with us

MATO GROSSO

Estudantes da rede estadual enfrentam desafio nacional de robótica em Brasília

Publicado

em

Um grupo de 28 estudantes da Rede Estadual de Ensino participa, neste sábado (02.03) da final do Campeonato de Robótica na modalidade First Robotics Competition (FRC), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. O evento, que começou na sexta-feira (01.03), é parte do Festival Sesi de Educação, promovido pelo Serviço Social da Indústria.

Nestes dois dias, segundo os organizadores, a expectativa é reunir mais de 2,5 mil estudantes de 9 a 19 anos de escolas públicas e privadas das cinco regiões do país e da rede Sesi e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

A categoria FRC envolve estudantes do ensino médio que fazem um curso de qualificação profissional no Senai e inclui disciplinas que abordam mecânica, automação, eletricidade, programação, desenvolvimento de projetos e inglês técnico.

No evento, a missão das equipes é construir um robô de até 56 kg que participará do desafio das argolas, que representam notas musicais. Esses elementos devem ser lançados ou colocados em caixas de som pelo robô.

Durante os 2 minutos e 15 segundos seguintes, os pilotos controlam os robôs que coletam notas de músicos humanos na fonte e as tocam em seu amplificador e alto-falante. No fim da partida, o robô ainda precisará subir ao palco e se pendurar em correntes. Vencerá as equipes com os melhores resultados.

Guilherme Silva, de 16 anos, estuda na Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino, em Sinop, além de completar o Ensino Médio com o curso Técnico em Automação, pelo Senai. Ele avaliou que participar de um evento como esse é um grande desafio, pois o momento não impacta somente na vida pessoal como também profissional.

“Nossa rotina estudantil é cheia de experiências. Acredito que depois desse momento despertaremos outras habilidades com os conhecimentos adquiridos, principalmente, na questão de alinhamento de equipe”, pontuou.

Marcos Paulo Oliveira,17 anos, líder de mecânica da equipe da Escola Estadual Dom Pedro II, em Cuiabá, destaca a importância da robótica em sua vida. Mesmo sem experiência prévia, ele se dedicou à construção do robô e se animou com a competição.

“Estamos colocando em prática o que aprendemos nas aulas de mecatrônica”, disse Marcos, se referindo à área que combina conhecimentos de elétrica, mecânica e informática para criar máquinas inteligentes, controladas por computadores.

Para o estudante, estudar robótica é uma porta de entrada onde os jovens podem conhecer pessoas e realizar trabalho de equipe maravilhoso. “Foi a partir dos estudos com a robótica que eu passei a sonhar em ser engenheiro mecânico, e vou conquistar essa meta”, disse.

Já Daniel Schruings, de 15 anos, que cursa designer gráfico na Escola Joaquina Cerqueira Caldas, em Cuiabá, também está determinado a enfrentar os desafios da competição e mostrar todo o seu potencial na área da robótica. “Antes eu não entendia muito sobre o assunto, mas com as atividades do curso técnico associado ao ensino médio, passei a aprender mais e de forma divertida. Viemos ao evento para marcar presença e queremos voltar para Mato Grosso como vencedores”, falou.

A etapa nacional é classificatória para o mundial de robótica da organização sem fins lucrativos First, em Houston, nos Estados Unidos, em abril. O Brasil tem garantidas 12 vagas na competição internacional, número recorde desde o início da participação do país.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora