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Estreantes promissores: conheça dois atletas brasileiros que buscam medalhas nas Paralimpíadas

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Estreantes promissores: conheça dois atletas brasileiros que buscam medalhas nas Paralimpíadas
Pedro Reis

Estreantes promissores: conheça dois atletas brasileiros que buscam medalhas nas Paralimpíadas

Com a proximidade das Paralimpíadas de Paris , que ocorrem entre 28 de agosto e 8 de setembro, o Brasil se prepara para torcer por seus 124 atletas já confirmados. Entre esses competidores, dois estreantes chamam a atenção pelas histórias de superação e pelo potencial de conquistar medalhas para o país: Victor dos Santos Almeida e Raysson Ferreira.

O jovem talento da natação

Victor dos Santos Almeida, conhecido como Vitinho, é um promissor nadador de apenas 16 anos. Natural de São Paulo, Vitinho nasceu com uma má-formação congênita no fêmur direito, o que levou à necessidade do uso de uma prótese. Mesmo com esse desafio, ele começou a nadar antes de completar um ano de vida, incentivado por seus pais.

“Desde os três meses faço parte desse mundo. Sempre foi um sonho do meu pai. Quando eu nasci, foi um choque a questão da má-formação. Mas meus pais consultaram alguns médicos, que indicaram a natação” , explica Vitinho.

Com cinco anos, ele participou da primeira competição e, aos nove, passou a integrar clubes da capital paulista. Desde 2018, faz parte da seleção brasileira de base. Em junho deste ano, ele brilhou na etapa francesa do World Swimming Series, conquistando um ouro e duas pratas.

A rotina de treinos de Vitinho é intensa, com atividades de segunda a sábado que incluem natação, academia, funcional e regenerativo. “Agora é foco total na preparação. Só descanso no domingo” , comenta o jovem atleta, que está confiante para representar o Brasil na classe S9 da natação.

Da luta contra o câncer ao vôlei sentado

Raysson Ferreira, de 24 anos, é uma promessa no vôlei sentado. Morador de Goiânia, ele começou a praticar o esporte aos 18 anos, um ano após passar por uma amputação da perna esquerda devido a um osteossarcoma, um tipo agressivo de câncer ósseo.

A indicação para o paradesporto veio de uma professora de Educação Física, e em 2018 Raysson iniciou seus treinos no vôlei sentado. Hoje, ele é uma peça fundamental na seleção brasileira que estará em Paris.

“A expectativa naquele momento era muito grande. Era algo que eu já estava esperando, mas quando vem o anúncio oficial a gente fica mais tranquilo e podemos ver que deu tudo certo o esforço que fizemos. Agora é colocar o pé no chão, continuar os treinamentos e buscar o ouro lá na França” , afirma Raysson.

Além dos treinos na quadra e na academia, Raysson se dedica a exercícios extras para garantir que seu corpo esteja preparado para a intensa rotina de competições. Recentemente, ele participou do Torneio Holandês de Vôlei Sentado, na cidade de Assen, como parte de sua preparação final para as Paralimpíadas.

Tecnologia e determinação

Tanto Vitinho quanto Raysson utilizam próteses da marca alemã Ottobock que lhes proporcionam maior mobilidade e segurança durante os treinos. As tecnologias são adaptadas às necessidades específicas de cada atleta, garantindo que eles possam focar em suas performances sem preocupações adicionais.

Vitinho, por exemplo, utiliza uma prótese à prova d’água, fundamental para suas atividades, mesmo que fora da piscina. “É um equipamento muito importante para minha mobilidade e autonomia de ir e vir. Facilita toda a minha rotina e os treinos de força fora da piscina” , destaca.

Raysson, que usa uma prótese transfemural, reforça a importância da tecnologia em sua vida diária. “Além de usar nos treinos, é necessária para minha autonomia, inclusive durante os jogos. Por mais que eu não utilize na competição em si, preciso dela para a locomoção e treinamento diários” , explica.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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