Os formandos lesados pela ação reuniram as representações e uma planilha com os prejuízos de cada um, que foram entregues ao 16º Distrito Policial.
À Promotoria também foram entregues pela delegacia os laudos técnicos emitidos pelo Instituto de Criminalística, que analisou os objetos de Alicia apreendidos em 24 de janeiro. Entre eles estão dois celulares, um HD externo e os cartões de crédito da investigada.
Inicialmente, ela foi indiciada por apropriação indébita, mas, segundo MP-SP e o TJ-SP, o caso se refere ao crime de estelionato , que depende de representações criminais para que a denúncia seja acolhida.
O Ministério Público de São Paulo tem 15 dias para se posicionar e a Justiça pode reavaliar o pedido de prisão feito pela Polícia Civil após analisar os novos itens que foram adicionados ao processo.
Os dados da quebra de sigilo bancário da jovem ainda não foram enviados pelas instituições financeiras. O pedido da polícia paulista foi feito ainda em janeiro, e o objetivo do acesso às contas bancárias da aluna de 25 anos é rastrear o fluxo financeiro dela em relação às transações referentes ao dinheiro da comissão de formatura.
Após o caso, a estudante retomou as atividades na Faculdade de Medicina na USP. Segundo o advogado Sérgio Stocco, Alícia voltou aos estudos no último dia 27, em regime gradual. Ela está fazendo estágio junto aos estudantes de pós-graduação.
Stocco ainda informou que a retomada das atividades foi acordado com a coordenação do curso de medicina e que a decisão partiu da própria aluna. A volta da estudante causou polêmica entre os alunos, que foram à reitoria pedir a expulsão de Alícia.
O advogado ainda disse que a acusada pelo desvio deve voltar às aulas nas próximas semanas. De acordo com ele, não houve incidentes com os alunos.
Além do inquérito que investiga a apropriação do valor da turma, Alicia também é investigada por estelionato e lavagem de dinheiro, no Deic de São Bernardo do Campo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.
Registrácia
dezembro 30, 2023 at 9:29 pm
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