Connect with us

MATO GROSSO

Estela Ceregatti faz show de encerramento da turnê nacional contemplada em edital da Secel nesta sexta-feira (30)

Publicado

em

A cantora cuiabana Estela Ceregatti fará show de encerramento da turnê Canteiro na próxima sexta (30.08), às 20h, no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, em Cuiabá. A entrada é gratuita.

Contemplada no edital Viver Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a turnê percorreu o país, com apresentações em cidades dos Estados de São Paulo, Pará, Espírito Santo e Minas Gerais.

“É um momento de celebração do sucesso que foi essa turnê. Viajamos por todo o Brasil, levando a música e nossa história pelos quatro cantos do país. E nada melhor do que fazermos o encerramento com show na minha cidade Cuiabá em um teatro belíssimo que é o Zulmira”, afirma Estela Ceregatti, adiantando que neste show será feito o anúncio do próximo álbum que está por vir.

A “cantautora”, como Estela se define, levou para os palcos sua voz, com músicas que ressaltam o empoderamento feminino e a força do ser mulher. Durante alguns shows da turnê, Estela apresentou ao restante do país o mocho e a viola de cocho, que foram misturados a outros instrumentos, como piano, acordeom, violino e guitarra.

Assim como todas as demais apresentações, o encerramento também contará com participações especiais de artistas mulheres. Cantam ao lado da artista Natally Sena, sua filha Jhoana Ceregatti e da sua parceira musical, a cantautora nordestina da Paraíba, Socorro Lira.

“No meu álbum Terra, Força, Mulher tem duas composições com Socorro Lira que é uma artista maravilhosa. Hoje, ela mora em São Paulo e é idealizadora do Prêmio Grão de Música, umas das maiores premiações musicais do Brasil. É escritora, poeta, tem uma trajetória incrível. Estamos preparando algo muito especial para este show”, destaca Estela.

Estela Ceregatti

Estela Ceregatti é cantora, compositora, instrumentista, produtora musical, sonoplasta, professora de canto, cantoterapeuta e regente em Cuiabá (MT). Graduada em música pela UFMT, é especialista em Antropomúsica – SP, pós-graduada em Canto e Cantoterapia pela Faculdade Rudolf Steiner (SP) e mestranda em Antropologia Social pela UFMT.

Expoente da música mato-grossense, foi vencedora do prêmio profissionais da música no Music pro Awards em Brasília (DF) em 2018 na categoria criação, finalista na mesma premiação na categoria melhor autora em 2019 e premiada em 3 categorias do PPM 2023. Foi também premiada pelo Prêmio Grão de Música (SP) 2017, Prêmio Respirarte em 2020, Prêmio Brasil ao Natural em 2021 e Funarte Retomada 2024.

Com cinco álbuns autorais lançados, estela tem três álbuns solos: “Ar” – 2017, “Cacica” – 2022 e “Terra Força Mulher” – 2022 e dois álbuns com o grupo Monofoliar: “Monofoliar” – 2013 e “Simbiose” – 2015. Ela se prepara para lançar seu novo álbum em 2024 “Do rio para o mar”, contemplado pelo Funarte Retomada.

Além de se dedicar à sua carreira solo e representar Mato Grosso em diversos festivais nacionais e internacionais, a artista tem participação efetiva em concertos com orquestras e outros grupos locais, seja como cantautora ou intérprete.

(Com informações da Assessoria)

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora