Donald Trump chamou de “desgraça” o veredito que o condenou por abuso sexual e difamação. O ex-presidente dos Estados Unidos foi condenado pela Justiça após um processo civil movido pela jornalista E. Jean Carroll, de 79 anos.
“Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem é essa mulher. Este veredito é uma desgraça – a continuação da maior caça às bruxas de todos os tempos”, escreveu o ex-líder norte-americano na Truth Social, sua própria rede social.
Trump deverá pagar uma multa de no mínimo US$ 2,7 milhões (cerca de R$ 13,4 milhões na cotação atual) por difamar a escritora e jornalista E. Jean Carroll, de 79 anos, além de uma multa de US$ 20 mil (aproximadamente R$ 99 milhões) por abuso sexual. Com os danos compensatórios punitivos, ele deverá pagar mais de US$ 5 milhões (R$ 29 milhões) à escritora.
Carroll abriu o processo contra Trump em 2022, dizendo que o ex-presidente dos Estados Unidos teria a estuprado nos anos 1990, em uma loja de departamento na cidade de Nova York. Ela era colunista da revista Elle, e afirmou que anos depois, em 2019, quando tornou pública a acusação em seu livro, Trump a difamou, dizendo que a escritora “não fazia seu tipo”.
No julgamento, Trump optou por não testemunhar, mas negou, anteriormente, todas as acusações. O juri deliberou por cerca de duas horas e meia sobre se as ações do ex-presidente configuravam abuso sexual, sendo questionados separadamente acerca da acusação de difamação.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.