O Governo de Mato Grosso realizou a primeira reunião do Comitê do Fogo para dar início aos alinhamentos estratégicos de combate aos incêndios florestais no território mato-grossense. A partir de 1º de julho, fica proibido o uso do fogo nas áreas urbanas e rurais.
“Coletamos informações de cada uma das agências para entender como traçar um plano de ação integrado para evitar que o período de estiagem resulte em grandes incêndios florestais. Estamos somando recursos para reduzir o impacto ambiental do fogo”, avaliou o secretário executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega, presidente do Comitê.
Comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), o tenente-coronel Marcos Aires destacou que o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso atua o ano todo com ações que vão desde a prevenção à responsabilização, enquanto capacita seus militares a fim de um atendimento mais eficiente.
“O Corpo de Bombeiros atua ao longo do ano todo no enfrentamento de incêndios florestais por meio de quatro fases: prevenção, preparação, resposta e responsabilização daqueles que fizeram o uso irregular do fogo. Paralelamente, temos as capacitações dos nossos bombeiros, o que resulta em maior eficiência nas ocorrências ”, explicou o tenente-coronel do BEA.
Comitê do Fogo
Além da Sema, fazem parte do Comitê as secretarias de Ciência e Tecnologia (Secitec), Comunicação (Secom), Agricultura Familiar (Seaf), Educação (Seduc), Saúde (SES), Segurança Pública (Sesp), Infraestrutura (Sinfra), Casa Militar, Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
Também compõem como convidados a Assembléia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), representado pelo deputado estadual Carlos Avalone durante a reunião, Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Associação Mato-grossense dos Municípios, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), 13ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército Brasileiro, Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Furnas, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt)
Período proibitivo do fogo
A partir de julho, está proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais e urbanas em Mato Grosso, conforme o decreto nº 259/2023. O decreto declara situação de emergência ambiental entre maio e novembro, o que possibilita a mobilização de esforços governamentais para a prevenção e combate aos incêndios e as contratações e aquisições necessárias ao período de alto risco de incêndios florestais.
Conforme o documento, foram levadas em consideração as condições climáticas do período, com previsão de estiagem, altas temperaturas, umidade relativa do ar baixa e intensos ventos, que favorecem ocorrências de incêndios florestais.
Mais recursos
Para o combate de incêndios florestais e desmatamento ilegal em 2023, o governador Mauro Mendes anunciou na manhã desta segunda-feira investimento de R$ 77,4 milhões. O recurso teve um aumento de 29% em comparação com o investimento de R$ 60 milhões do ano passado e representa o aumento das ações do Governo de MT para conservar o meio ambiente. O anúncio aconteceu durante a entrega de 110 novos veículos para o Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar.
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) localizou, na tarde desta quinta-feira (21.11), o corpo de uma mulher de 21 anos, vítima de afogamento no Rio Teles Pires, nas proximidades da ponte da MT-222, na zona rural de Sinop (a 443 km de Cuiabá).
A mulher estava desaparecida desde a manhã de quarta-feira (20.11), quando a equipe do 4º Batalhão Bombeiro Militar (4º BBM) foi acionada por uma testemunha para o resgate. A testemunha relatou que a vítima saltou de uma plataforma flutuante para o rio, emergiu brevemente com os braços para cima e, em seguida, submergiu, não sendo mais vista.
Imediatamente, os bombeiros militares se deslocaram até o local e iniciaram as buscas subaquáticas no ponto indicado como local do afogamento. Os mergulhadores realizaram buscas durante o dia, mas não obtiveram sucesso, retornando nesta quinta-feira para dar continuidade às operações.
O corpo foi encontrado a aproximadamente 6 km do último ponto de avistamento, boiando no rio. Os bombeiros militares retiraram a vítima da água e a conduziram até as margens do rio, onde o corpo foi entregue à Politec para os procedimentos legais. A Polícia Civil também foi acionada.