O chefe do estado-maior geral das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Herzi Halevi, afirmou nesta terça-feira (24) que os soldados israelenses estão “bem preparados” para invadir a Faixa de Gaza por terra.
“Estamos bem preparados para as operações terrestres no sul. O Comando Sul possui planos operacionais de qualidade”, disse ele em comunicado, afirmando que tanto soldados regulares como os da reserva que foram convocados para a guerra estão demonstrando “compromisso”.
“Queremos levar o Hamas a um estado de total desmantelamento: seus líderes, seu ramo militar e seus mecanismos de trabalho. É por isso que estamos atacando e eliminando comandantes e membros de alta patente, destruindo infraestruturas e agindo com grande determinação”, afirmou Halevi.
Segundo ele, o objetivo das IDF é realizar “ataque implacáveis” para prejudicar o Hamas “em todos os lugares e de todas as formas”.
Desde o início da guerra, Israel vem se preparando para invadir o norte de Gaza por terra, enquanto ordena que os palestinos se desloquem para o sul da região.
Nesta segunda-feira, o ministro da Energia de Israel, Israel Katz, disse ao jornal alemão Bild que o país não atrasará a ofensiva por terra na Faixa de Gaza para tentar negociar a libertação de reféns com o Hamas.
“Israel fará de tudo para levar os reféns para casa, mas isso não poderá atrasar as operações, incluindo a entrada por terra, se decidirmos fazê-lo. O Hamas quer que foquemos nos reféns para que o Exército não entre e destrua suas infraestruturas. Isso não acontecerá”, disse ele.
Fases da guerra
Na última semana, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que a guerra contra o Hamas terá três fases . A primeira é a que está em curso, com bombardeios em Gaza e uma futura invasão por terra “com o objetivo de destruir operacões e danificar infraestruturas, a fim de derrotar e destruir o Hamas”.
Depois, a segunda fase terá combates contínuos, mas com menor intensidade, a fim de “eliminar focos de resistência” do Hamas. A terceira fase, segundo Gallant, será “a criação de um novo regime de segurança na Faixa de Gaza, a remoção da responsabilidade de Israel pela vida cotidiana na Faixa de Gaza e a criação de uma nova realidade de segurança para os cidadãos de Israel e residentes da área ao redor de Gaza”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.