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Agronegócio

Estados impulsionam crescimento sustentável no agronegócio

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O agronegócio brasileiro se consolidou como um dos mais importantes do mundo, sendo um pilar econômico fundamental para o Brasil e um motor da segurança alimentar global. Entre os estados que impulsionam essa força produtiva, Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Minas Gerais se destacam pela sua relevância e diversidade na produção agrícola, cada um com características que moldam o futuro do setor no país.

Apesar do sucesso, o agronegócio brasileiro enfrenta diversos desafios. Investir em infraestrutura é uma necessidade urgente para escoar a produção com eficiência, enquanto a tecnologia continua sendo uma ferramenta indispensável para melhorar a produtividade e a sustentabilidade. O cenário de mudanças climáticas exige que o setor agrícola se adapte e busque soluções mais resilientes para enfrentar as adversidades.

O potencial de crescimento do agronegócio brasileiro é imenso, impulsionado pela demanda global por alimentos. À medida que o Brasil consolida sua posição como um dos maiores produtores agrícolas do mundo, os estados de Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Minas Gerais seguem na vanguarda, moldando o futuro do setor com inovação, sustentabilidade e produtividade crescente.

São Paulo – ocupando a segunda posição no ranking nacional, obteve um crescimento de 9% no valor da produção agrícola em 2023. São Paulo é reconhecido por sua produção diversificada, destacando-se como o maior produtor de cana-de-açúcar e laranja do país. A expansão em outras culturas, como frutas, hortaliças e grãos, complementa o perfil agrícola paulista, que desempenha um papel essencial tanto no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil quanto na cadeia de exportação.

A diversificação agrícola de São Paulo é um de seus maiores trunfos, permitindo ao estado resistir a oscilações de mercado e fortalecer sua posição no cenário global. A produção sustentável, com foco na preservação de recursos naturais e na modernização das técnicas agrícolas, é uma das prioridades, consolidando o estado como um exemplo de agricultura competitiva e responsável.

Paraná – ocupa a terceira posição no ranking de valor de produção agrícola, registrando um crescimento de 8,7%. Com a soja e o milho como suas principais culturas, o estado também se destaca na produção de trigo e feijão, reforçando sua posição como uma potência agrícola diversificada. O Paraná tem como característica forte a agricultura familiar, que contribui de forma significativa para a produção agrícola regional e para a adoção de práticas sustentáveis.

O investimento em técnicas que priorizam a conservação ambiental e a melhoria das condições de trabalho no campo faz do Paraná um exemplo de equilíbrio entre produtividade e sustentabilidade. O estado tem apostado no uso de tecnologia e na educação dos pequenos produtores para maximizar a eficiência das lavouras, consolidando sua relevância no agronegócio brasileiro.

Minas – embora tenha registrado uma pequena retração na produção de café em 2023, continua sendo o maior produtor nacional dessa commodity. O café mineiro é uma marca registrada do estado, que mantém sua liderança no mercado internacional. Além do café, Minas Gerais tem uma produção diversificada que inclui leite, queijos e outros produtos agropecuários, tornando o estado um importante polo de produção.

A tradição cafeeira de Minas é um símbolo da cultura e economia local, e, apesar dos desafios climáticos, o estado tem buscado modernizar suas práticas agrícolas e investir na sustentabilidade. A produção de leite e derivados também desempenha um papel importante na economia mineira, contribuindo para a diversificação do setor e a geração de empregos.

Mato Grosso – líder absoluto da produção agrícola brasileira, registrou um valor bruto de produção de mais de R$ 153 bilhões em 2023, o que representa cerca de um quinto de toda a receita do setor agrícola do Brasil. As principais culturas do estado são a soja e o milho, que, mesmo com uma leve retração no valor da produção em comparação ao ano anterior, continuam a desempenhar um papel crucial. O estado também abriga seis dos dez municípios com maior valor de produção agrícola no Brasil, reafirmando sua posição como o coração do agronegócio nacional.

Além da soja e do milho, Mato Grosso tem explorado o potencial de outras culturas, buscando diversificar sua produção e tornar-se cada vez mais competitivo no cenário global. O estado enfrenta desafios típicos do setor, como a necessidade de investir em tecnologia, infraestrutura e práticas sustentáveis. Contudo, o avanço tecnológico, com o uso de maquinários modernos e soluções inovadoras, vem potencializando sua capacidade de continuar liderando o setor.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

VBP agropecuário deve crescer 5,6% e atingir R$ 139,7 bilhões em 2024

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Minas Gerais deve encerrar 2024 com um Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária de R$ 139,7 bilhões, segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O montante representa um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior, com destaque para o desempenho do café, que deve registrar alta de 27,3% no VBP, e para a pecuária, que também avança 5,2%.

O crescimento do VBP agropecuário reforça a posição de Minas Gerais como um dos principais polos do agronegócio no Brasil. Além de garantir renda para os produtores rurais, o setor desempenha papel estratégico na economia estadual, gerando empregos e movimentando outros segmentos, como transporte e indústria de insumos.

O desempenho positivo, sobretudo no café e na pecuária, mostra a resiliência e a capacidade de adaptação do setor em um ano marcado por desafios econômicos e climáticos. Mesmo com as quedas em soja e milho, o cenário geral sinaliza otimismo para o agronegócio mineiro em 2024.

O setor agrícola será responsável por grande parte desse crescimento, com previsão de atingir R$ 92,7 bilhões, 5,7% a mais que em 2023. O café continua sendo o carro-chefe da produção mineira, somando um VBP estimado em R$ 36,6 bilhões, o que equivale a 39,5% do faturamento total das lavouras.

A valorização da saca de 60 kg de café arábica, que em novembro chegou a R$ 2 mil, o maior valor real desde 1998, foi um dos fatores que impulsionaram esse desempenho. “O café é o principal produto agrícola de Minas e tem mostrado resiliência diante de condições desafiadoras no mercado global, com preços elevados devido à oferta limitada”, destacou a Seapa.

Outros produtos agrícolas com alta no VBP incluem:

  • Cana-de-açúcar: avanço de 1,6%, totalizando R$ 14,7 bilhões, o terceiro maior faturamento da lavoura;
  • Batata-inglesa: crescimento expressivo de 61,8%;
  • Banana: aumento de 29,6%.

No entanto, nem todos os produtos tiveram bom desempenho. O VBP da soja deve recuar 17,6%, para R$ 16,3 bilhões, enquanto o do milho terá queda de 25,3%, fechando em R$ 6,3 bilhões, devido à redução na produção desses grãos no estado.

O setor pecuário mineiro também prevê um resultado positivo em 2024, com faturamento bruto estimado em R$ 46,9 bilhões, alta de 5,2%. Os destaques incluem:

  • Bovinos: crescimento de 6,8%, alcançando R$ 14 bilhões;
  • Frango: avanço de 6,6%, somando R$ 7,6 bilhões;
  • Suínos: aumento de 20,2%, atingindo R$ 6,3 bilhões.

Embora o leite, maior VBP do setor, permaneça estável em R$ 16,8 bilhões, houve leve retração de 0,1%. Já o faturamento com ovos registrou queda de 4,7%, totalizando R$ 2,1 bilhões.

Fonte: Pensar Agro

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