A história do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, agora conhecido como Arena BRB Mané Garrincha, é marcada por transformações e eventos históricos que moldaram tanto a estrutura física do estádio quanto seu papel na cultura e no esporte de Brasília .
A evolução deste estádio icônico, desde sua inauguração em 1974 até o recente acordo de naming rights com o Banco de Brasília, reflete a dinâmica de crescimento e modernização da capital brasileira.
Uma jornada que começa em 1974
A história do estádio começou em 10 de março de 1974, quando, mesmo com as obras ainda em andamento, foi realizada uma partida entre o Corinthians e o CEUB, com vitória do time paulista por 2 a 1. O primeiro gol foi marcado por Vaguinho, do Corinthians, marcando o início de uma longa história de grandes momentos e eventos inesquecíveis.
Inicialmente, o estádio foi batizado de Estádio Governador Hélio Prates da Silveira, uma homenagem ao governante do Distrito Federal na época. Com o tempo, o estádio passou a ser conhecido como Estádio Mané Garrincha, em homenagem ao famoso jogador de futebol brasileiro, apelidado de “anjo das pernas tortas”.
A reconstrução para a Copa do Mundo
Nos anos 2000, Brasília foi escolhida como uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, o que impulsionou a necessidade de uma grande reforma no estádio. A partir de 2010, o Estádio Mané Garrincha passou por uma transformação completa, com um investimento que alcançou R$1,5 bilhão, tornando-o o estádio mais caro do Brasil.
Esse processo causou, e causa até hoje, diversas polêmicas e discussões sobre a funcionalidade de um estádio tão grande, mas que recebe um número baixo de grandes jogos por ano. Para muitos, a arena é um grande “elefante branco” no meio da capital federal.
Em 18 de maio de 2013, o estádio foi reinaugurado com a final do Campeonato Brasiliense, repetindo a tradição de interromper as obras para um evento simbólico. A partir daí, a Arena BRB Mané Garrincha recebeu jogos da Copa das Confederações de 2013, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, além de partidas pontuais de campeonatos nacionais e regionais.
O acordo de naming rights e a nova era
Em 16 de dezembro de 2021, uma nova transformação marcou a história do estádio. O Banco de Brasília (BRB) firmou um contrato de naming rights para renomear o estádio como Arena BRB Mané Garrincha.
Esse acordo, válido por três anos, se alinha a uma tendência global de associar grandes estádios a marcas patrocinadoras, como Allianz Parque em São Paulo e Neo Química Arena em Itaquera.
A mudança de nome, que entrou em vigor em janeiro de 2022, buscou resgatar a importância econômica e cultural do estádio, além de também promover a geração de emprego e renda, colocando Brasília no circuito nacional e internacional de grandes eventos.
Momentos memoráveis e públicos recorde
Ao longo dos anos, a Arena BRB Mané Garrincha foi palco de momentos inesquecíveis. O maior público registrado foi de 69.389 pessoas, durante um jogo das Olimpíadas de 2016 entre Brasil e África do Sul. Entre clubes, a final da Supercopa do Brasil de 2023 entre Palmeiras e Flamengo atraiu 67.422 torcedores.
Além de eventos esportivos, o estádio também se destacou como um centro cultural, recebendo shows de artistas renomados como Paul McCartney, Beyoncé e Marília Mendonça. O maior show já realizado foi o de Jorge e Matheus em 2016, com mais de 80 mil pessoas.
A estrutura moderna
A reconstrução do estádio trouxe melhorias significativas em sua infraestrutura. A Arena BRB Mané Garrincha conta com 288 colunas de mais de 50 metros de altura, 335 vagas de estacionamento interno, 2.850 lugares para a imprensa, 74 camarotes, 1.112 salas VIP, 40 bares, 14 lanchonetes e dois grandes restaurantes internos, além de uma área externa que inclui quase 100 mil m² de espaço para ônibus e estacionamento VIP com 222 vagas.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.