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Essequibo: Maduro prega diálogo após reunião com presidente da Guiana

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Irfaan Ali à esquerda, presidente da Guiana e Nicolás Maduro, da Venezuela, à direita
Marcelo Garcia / AFP

Irfaan Ali à esquerda, presidente da Guiana e Nicolás Maduro, da Venezuela, à direita

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu ao presidente da Guiana, Irfaan Ali, pela reunião nesta quinta-feira (14) a respeito do empasse pela região de Essequibo , no território da Guiana, mas pleiteado pelo venezuelano.

“Agradeço ao Presidente da República Cooperativa da Guiana, Irfaan Ali, pela sua franqueza e disponibilidade para se envolver diretamente num amplo diálogo sobre todas as questões abordadas. Estou satisfeito por ter estado cara a cara como eu queria há muito tempo. Valeu a pena levantar a bandeira da verdade, levantar as nossas razões históricas e procurar, com a Diplomacia Bolivariana da Paz, o caminho do diálogo e da compreensão para canalizar esta controvérsia histórica”, publicou Maduro nas redes sociais.

A reunião entre representantes dos dois países durou cerca de cinco horas e ocorreu em são vicente e Granadinas. Por segurança e por razões diplomáticas, o encontro ocorreu no aeroporto de Argyle.

Os presidentes tiveram o encontro por mediação da Caricom ( Comunidade do Caribe ou Comunidade das Caraíbas) e da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), com apoio do Brasil.

Após o encontro, Ali reforçou que não cederá nenhum território: “Exijo respeito à nossa soberania. Não há propagandas que possam alterar o mapa da Guiana.

No domingo (3), a população venezuelana foi às urnas para dizer se concorda ou não com a anexação do território de Essequibo, que atualmente pertence à Guiana e corresponde a dois terços do país vizinho da Venezuela. O território é rico em recursos minerais como ouro e petróleo.

O plebiscito foi proposto pelo governo de Nicolás Maduro e mais uma vez chama a atenção internacional para uma disputa que perdura por mais de um século.

Apesar de mais de 90% da população ter concordado com a proposta do referendo, a Corte Internacional do Tribunal de Haia, órgão judiciário das Organizações das Nações Unidas (ONU), concedeu uma liminar na sexta-feira (1) que deu a vitória para um recurso da Guiana, salientando que a soberania territorial do país caribenho deve ser mantida.

Com isso, entra-se em um impasse, uma vez que Nicolás Maduro diz que a Venezuela não reconhece as decisões da Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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