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MATO GROSSO

“Essas caminhonetes darão autonomia para a população indígena”, afirma secretária

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“A entrega das caminhonetes darão autonomia para a população indígena decidir o que é melhor para ela mesma e de melhorar a renda, porque melhorando a renda, melhora a vida das famílias e toda a comunidade”, declarou a secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), coronel Grasi Bugalho.

A declaração foi feita nesta segunda-feira (19.08), na entrega de sete caminhonetes para o Programa SER Família Indígena e dois caminhões para o Programa SER Família Solidário, idealizados pela primeira-dama, Virginia Mendes. Os veículos foram adquiridos com recursos da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), somando um investimento de mais de R$ 2,4 milhões.

“Estou muito feliz por estar entregando esses veículos, porque sei o quanto as aldeias precisam. Vocês merecem tudo isso e nós estamos aqui para o que precisarem. A união entre governo, prefeituras, secretários, deputados e a Assembleia Legislativa dá resultados e essa é a prova. Agradeço de coração por todos que ajudaram para que esse sonho se realizasse”, disse a primeira-dama Virginia Mendes.

Segundo a titular da Pasta, os veículos foram adquiridos com recursos da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), com um investimento de mais de R$ 2,4 milhões, e que a ação que trará autonomia às comunidades indígenas é aguardada há um ano e meio pela primeira-dama de Mato Grosso.

“Estamos concretizando mais um sonho da senhora, que estava lutando para conseguir esses caminhões. Hoje, a Secretaria de Agricultura Familiar nos agracia com esses veículos para atender o SER Família Indígena para que possamos realizar mutirões e entregas de alimentos para as comunidades. A entrega das caminhonetes darão autonomia para a população indígena decidir o que é melhor para ela mesma e de melhorar a renda, porque melhorando a renda, melhora a vida das famílias e toda a comunidade”, destacou a secretária.

De acordo com a liderança indígena da etnia Kamaiurá, do município de Canarana (648 km de Cuiabá), Kanawayuri Leandro Kamaiurá, receber o veículo significa mudança para toda a aldeia, desde para o escoamento de mercadorias, quanto para o deslocamento da população.

“Sinto uma satisfação muito grande e ver esse olhar para os indígenas. É a primeira vez que vemos um governo, por meio da primeira-dama, que incentiva e se faz presente nas nossas comunidades através da Setasc e Seaf, que sempre estão nos apoiando”, declarou.

A aquisição dos veículos tem como objetivo fortalecer as ações do Programa SER Família, garantindo um atendimento mais eficiente e abrangente às comunidades indígenas envolvidas. As aldeias beneficiadas são dos municípios de Canarana, Comodoro, Gaúcha do Norte, Juína, Novo São Joaquim e Querência.

Estiveram presentes na solenidade os secretários adjuntos da Setasc, Kennedy Dias (Direitos Humanos) e Juliane Maciel (Programa e Projetos Especiais e Atenção à Família); a secretária Andréia Fujioka, (Agricultura Familiar); o superintendente de Assuntos Indígenas, Agnaldo Santos; o deputado estadual, Max Russi; o presidente da Empaer, Suelme Fernandes, entre outras autoridades.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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