Neste domingo, os países do norte da Europa testemunharam uma reviravolta política nas eleições do Parlamento Europeu , com partidos de esquerda e ecologistas ganhando terreno em contraposição ao declínio da extrema-direita.
As eleições do Parlamento Europeu ocorrem a cada cinco anos e são um dos maiores exercícios democráticos do mundo, onde os cidadãos dos 27 países membros da União Europeia elegem seus representantes para o Parlamento.
Na Finlândia, o partido Aliança, de esquerda, se viu em um grande aumento de 17,3% dos votos, conquistando 3 dos 15 assentos reservados ao país no Parlamento Europeu. Isso mostra uma mudança na paisagem política finlandesa, já que houve quatro pontos percentuais a mais do que em 2019, por exemplo.
Já na Dinamarca, o Partido Popular Socialista ascendendo como protagonista, ao registrar um incremento de 5,2 pontos percentuais em relação ao pleito anterior, alcançando uma representação de 18,4% do eleitorado.
Na Suécia, os Verdes também experimentaram um crescimento, obtendo 15,7% dos votos, mostrando um apoio crescente às questões ambientais e sociais na região. Em comparação com as eleições anteriores, o aumento é de 4,2 pontos, segundo a pesquisa de boca de urna da emissora SVT.
Enquanto isso, partidos de extrema-direita enfrentaram uma queda em sua base de apoio, cerca de 1,4 pontos, o que indica uma rejeição às políticas populistas e nacionalistas que têm ganhado força em toda a Europa.