Neste domingo, os países do norte da Europa testemunharam uma reviravolta política nas eleições do Parlamento Europeu , com partidos de esquerda e ecologistas ganhando terreno em contraposição ao declínio da extrema-direita.
As eleições do Parlamento Europeu ocorrem a cada cinco anos e são um dos maiores exercícios democráticos do mundo, onde os cidadãos dos 27 países membros da União Europeia elegem seus representantes para o Parlamento.
Na Finlândia, o partido Aliança, de esquerda, se viu em um grande aumento de 17,3% dos votos, conquistando 3 dos 15 assentos reservados ao país no Parlamento Europeu. Isso mostra uma mudança na paisagem política finlandesa, já que houve quatro pontos percentuais a mais do que em 2019, por exemplo.
Já na Dinamarca, o Partido Popular Socialista ascendendo como protagonista, ao registrar um incremento de 5,2 pontos percentuais em relação ao pleito anterior, alcançando uma representação de 18,4% do eleitorado.
Na Suécia, os Verdes também experimentaram um crescimento, obtendo 15,7% dos votos, mostrando um apoio crescente às questões ambientais e sociais na região. Em comparação com as eleições anteriores, o aumento é de 4,2 pontos, segundo a pesquisa de boca de urna da emissora SVT.
Enquanto isso, partidos de extrema-direita enfrentaram uma queda em sua base de apoio, cerca de 1,4 pontos, o que indica uma rejeição às políticas populistas e nacionalistas que têm ganhado força em toda a Europa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.