Evento realizado na região de Pirituba, na capital paulista, marca hoje (8) a abertura da Semana de Incentivo ao Estudo e à Leitura na cidade de São Paulo.
Chamada de Esquenta, a atividade promove, no Parque Gran Reserva, troca de livros, contação de histórias e pintura no rosto. As crianças também podem se divertir com brinquedos infláveis, apresentações teatrais e leitura de trechos de obras literárias em formato musical.
A programação é gratuita e as atividades começam às 14h de hoje.
A Semana de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura de São Paulo é uma lei municipal e tem o objetivo de despertar, desenvolver e incentivar a prática. O evento faz parte do Calendário Oficial de Eventos da cidade e é desenvolvido em escolas, bibliotecas, parques e instituições culturais.
Além de contação de histórias, a programação inclui visitas monitoradas, apresentação de filmes, saraus e distribuição de livros, Também foram programadas atividades de forma online.
Neste ano, a semana será realizada entre os dias 10 e 14 de abril e tem como tema a “igualdade e respeito às diferenças”. A programação da semana poderá ser acessada pelo site do evento.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.