Brasília será palco do espetáculo “Anne Frank, a voz que se tem memória”, que narra a história da jovem judia que, junto com sua família, se escondeu dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Com direção de Leonardo Talarico Marins, a peça terá uma única exibição no dia 31 de agosto, no Teatro Unip.
O espetáculo busca resgatar a voz de Anne Frank e de milhares de vítimas do Holocausto, incentivando o público a refletir sobre a importância da memória histórica.
A atriz Poliana Carvalho, que também é a produtora da peça, estrela o monólogo, que estreou em 2023 em Búzios, Rio de Janeiro, com grande sucesso. A narrativa aborda a vida de Anne Frank, uma garota judia de 13 anos que, junto com sua família e amigos, se escondeu do regime nazista. Seu diário se tornou um dos mais importantes documentos sobre a luta pela liberdade e os horrores do Holocausto.
Para criar o monólogo, Poliana Carvalho realizou uma pesquisa profunda que começou em 2016. Suas investigações incluíram visitas ao esconderijo de Anne Frank em Amsterdã, a campos de concentração como Auschwitz, e ao Museu da Fábrica de Schindler na Polônia. A atriz também entrevistou uma das últimas sobreviventes do Holocausto.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.