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Espetáculo circense leva cultura e inclusão à periferia do Rio

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Classificado em primeiro lugar no edital Fomento à Cultura Carioca (Foca), na linha voltada para artes públicas, o espetáculo Palhaço Afonso Xodó, Banda Rio e Convidados se caracteriza por tratar de inclusão e representatividade no universo da palhaçaria, além de democratizar o acesso à cultura nas regiões periféricas do Rio de Janeiro. Não há cobrança de ingressos. O show é gratuito e tem classificação livre para todas as idades, informou à Agência Brasil, nesta terça-feira (28),o diretor artístico do espetáculo, Leo Carnevale.

A estreia do projeto, realizado pela Carnevale Produções, será no próximo dia 4 de abril, às 14h, na Arena Abelardo Barbosa, mais conhecida como Arena Chacrinha, em Pedra de Guaratiba, zona oeste da cidade. Em cada espetáculo está prevista a participação de quatro escolas, previamente agendadas, cada uma levando 100 alunos. As apresentações serão realizadas durante a semana, em dias úteis, justamente com a finalidade de atingir o público escolar, que é o público-alvo do projeto.

Haverá mais uma apresentação em abril, no dia 19, na Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira – Dicró, na Penha, zona norte, às 14h. As sessões continuam no dia 3 de maio, também às 14h, na Arena Sandra de Sá, em Santa Cruz, zona oeste; com encerramento no dia 17 deste mês, na Lona Cultural Municipal Herbert Vianna, na Maré, zona norte da capital fluminense, às 10h.

Inclusão

Em cada apresentação, além da banda composta por sete músicos com mais de 50 anos de experiência, o elenco de artistas do projeto recebe dois convidados. “Todos os artistas convidados são palhaços”, disse Carnevale que, no espetáculo, assume o papel do palhaço Afonso Xodó. O artista André Guimarães, pessoa com deficiência, encarna o palhaço Paçoca, um dos convidados do projeto.

Leo Carnevale reforçou que o espetáculo é inclusivo, porque tem uma gama de artistas negros, gays, com deficiência que têm voz ativa dentro do projeto. “A ideia da inclusão e da representatividade pode oferecer a todo esse espectro de artistas se manifestar, dizer o que vai fazer, participar da construção do espetáculo”. O projeto conta com a participação de 25 pessoas, dos quais 15 são artistas e sete músicos. “Todos os artistas já têm o seu próprio figurino e todos os adereços do seu número”. Os palhaços representam a diversidade brasileira, com igualdade de gênero e raça.

O espetáculo circense conta com apoio da preparadora vocal Jane Celeste, que é a professora de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), além da professora de canto Carol Sanches, da mesma instituição superior de ensino.

Cabaré

Leo Carnevale explicou que o projeto traz a ideia de um cabaré circense. Os músicos da Banda Rio abrem o espetáculo, tocando músicas clássicas do circo popular. Em seguida, o palhaço Afonso Xodó apresenta um número e dá sequência à audição. O encontro com o público, dentro da atmosfera circense, leva alegria e riso às famílias, estimulando as pessoas a deixar os problemas do lado de fora e sair mais leve. O trabalho é permeado por humor e alegria. “Um encontro para celebrar a vida”, destacou a empresa produtora.

O projeto contempla também a realização da oficina Encontro com o Riso, que será ministrada por Leo Carnevale a professores e alunos de escolas públicas das regiões onde o espetáculo vai circular, e a intervenção Saídas de Palhaço com o Palhaço Afonso Xodó, nas escolas convidadas. 

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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