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Cuiabá

Especial Espetáculo do Siminina: professor de ballet vê vida das simininas transformadas pela arte e enaltece apoio da primeira-dama Márcia Pinheiro

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“Vidas transformadas pela arte e pela oportunidade de realizar sonhos”, comemorou o professor de ballet Gabriel Tavares, único homem a se apresentar no palco do maior espetáculo da história do Programa Siminina, apresentado no domingo (15), no teatro Zulmira Canavarros. Minutos antes de entrar em cena com cerca de 170 meninas no repertório de ‘O Reino Encantado das Simininas”, o bailarino expressava a alegria e emoção que sentiu há muitos anos, quando iniciava sua trajetória na arte. Uma história que também começou em projetos sociais semelhantes ao Siminina que é coordenado pela Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência e que tem a primeira-dama Márcia Pinheiro como madrinha desse brilhante trabalho. No caso de Gabriel, o início da dança clássica foi na cidade de Belém (PA), há 15 anos, mas há uma década está em Cuiabá e atualmente se dedica ao Siminina.

“É uma experiência maravilhosa, assim como essas meninas eu também comecei em projeto, sou filho de projeto. Essa primeira vivência delas no palco, foi exatamente assim pra mim. Essa turbulência emocional de não conhecer um teatro, a primeira vez indo com os monitores, com as monitoras e vivenciando cada etapa como se fosse um sonho e eu abracei e vivo até hoje”, revelou o professor.

Com base em sua trajetória e emocionado, Gabriel não tem dúvidas de que muitos talentos sairão do projeto e ganharão espaço no cenário cultural da cidade. ‘É superação, é gratificante saber que a arte mudou a minha vida e me tornou um ser humano melhor para com as pessoas, mais educado, mais compromissado, com uma postura diferente. E eu vejo, no olhar dessas meninas, que elas querem também , elas querem ter essa mesma postura, esta mesma vivência e estar proporcionando para elas esse momento, não tem felicidade melhor”, frisou.

Em muitos dos olhares das meninas assistidas pelo programa Siminina, segundo o bailarino, é notável esse mesmo desejo de quererem abraçar a oportunidade. E tem grandes talentos, dentro do projeto para o futuro, assim como aconteceu com a professora Luana, que é uma filha do projeto Siminina, e hoje é uma grande professora de ballet. “E nas meninas eu também vejo essa garra, esse desejo de continuar na área da arte, seja no ballet , no artesanato, na música. É a arte que muda vidas, que transforma famílias porque impacta positivamente nas experiências das pessoas, impulsiona vidas para sempre”, frisou.

A pequena Isabelly Maria, de 10 anos, sabia expressar exatamente o que o professor revelava. “È uma experiência única, maravilhosa. Quero levar a música para minha vida”, declarou.

Em meio a ansiedade, Ana Vitória, 12 anos, lembrou que o momento era de mostrar o aprendizado e gratidão à madrinha Márcia Pinheiro por ter acreditado no projeto.

Segundo o profissional, uma gestão pautada em transformar vidas tem grandes chances de deixar legados inesquecíveis. “Eu agradeço muito a gestão que está investindo muito no projeto, que acreditou nesse sonho de trazer o espetáculo de trazer essas meninas para o palco. É muito importante a ajuda, o apoio, agradecer a primeira-dama, nossa madrinha que está junto com a gente que abraçou essa causa e está trazendo essa oportunidade incrível para elas. Projetos desse nível não podem deixar de faltar na nossa Capital. Não pode faltar, assim como o poder público lá no meu Estado, há 15 anos atrás também acreditou , que eles poderiam mudar a vida dos jovens e adultos através de projetos, aqui em Cuiabá não é diferente. Eu sou prova disso”, lembrou.

A primeira-dama Márcia Pinheiro e o prefeito Emanuel Pinheiro e o deputado federal Emanuelzinho presenciaram atentamente cada detalhe da exibição do espetáculo. Além dos familiares e amigos das meninas do programa Siminina.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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