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Cuiabá

Especial Espetáculo do Siminina: mulheres responsáveis pela confecção dos figurinos e adereços se emocionam com resultado

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“O Reino Encantado das Simininas” foi ao longo dos últimos três meses um processo de espera e encantamento também para a equipe que atuou nos bastidores. Trata-se da equipe de produção e confecção do figurino, dos adereços, dos detalhes graciosos que deixaram a programação ainda mais viva e alegre. O trabalho primoroso levou cerca de três meses para ficar pronto e foi exibido por 170 meninas do Siminina, no palco do Teatro Zulmira Canavarros, no domingo (15). O evento é reconhecidamente um marco dos desdobramentos das ações promovidas pela Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência, responsável pelo programa.

O espetáculo foi criteriosamente pensado e construido com figurinos para cada quadro da apresentação, com diversos trajes e adereços necessários para contar o enredo da atração. O ar da graça e curiosidade ficou evidente nas carinhas das bailarinas, que estrearam no palco de maneira inédita. Além da desenvoltura e elegância das meninas, os detalhes do figurino e adereços produzidos pelas costureiras e artesãs contribuíram para evidenciar os talentos na produção da roupa de ballet, nas vestimentas das componentes do grupo de fanfarra, da dança e do coral.

O trabalho começou a ser idealizado já no momento em que o evento foi concebido. Tudo com muito esforço para que fosse concluído no prazo e, no final, deixou a todos maravilhados, inclusive a primeira-dama e madrinha do programa, Márcia Pinheiro.

“Alguns figurinos foram mais demorados para confeccionar, mas outros ficaram prontos em questão de semanas”, revelou uma das costureiras e artesã Maria Viana Silva, ao lembrar que elas também um dia sonharam com uma oportunidade para melhorar de vida e acabaram se realizando ao acompanhar a apresentação das Simininas no palco.

“É uma produção muito intensa e a gente vive cada dia em busca desse momento único para as meninas, para a nossa madrinha Márcia Pinheiro e para mostrar para cada pai, cada mãe, que a criança é um universo de potencialidades. E que, na maioria das vezes quer uma oportunidade de abrir esse caminho de possibilidades. Fiz um pouco de tudo, figurino, adereços como as tiaras, a produção de maquiagem, enfim, cada um dos envolvidos se dedicou para que tudo fosse perfeito nesse universo das conquistas. Enfim, é gratificante”, destacou Márcia Viana Silva.

Ainda vivendo o resultado do trabalho, Márcia que há cinco anos está no programa Siminina, já se vê em novas produções. “Se depender da minha vontade estarei aqui, pronta para novas missões. Já me sinto envolvida com as meninas, meio mãezona, eu amo fazer isso, amo trabalhar com as crianças. Eu amo essa bagunça toda envolta por adrenalina e expectativa pelo resultado. É maravilhoso”, pontuou.

Na plateia, familiares emocionados elogiaram o trabalho. “É uma emoção muito grande, a apresentação foi muito bonita, só tenho a agradecer ao projeto Siminina, que abriu as portas para minhas três filhas, por essa oportunidade que está dando para elas e tantas outras famílias. Os organizadores estão de parabéns, tudo lindo. Se não fosse o Siminina minhas filhas nunca poderiam vivenciar o que vivenciaram hoje. Ficará marcado para todos nós. Obrigado a dona Márcia Pinheiro, madrinha deste projeto”, disse Antônio Dias de Arruda, pais das simininas Amanda, Aline e Alice.

Eneilma Soares de Souza, mãe da siminina Maria Sofia, também não conteve a alegria e emoção ao presenciar a filha no palco. ‘Vê-la participando pela primeira vez, apesar dela ter ficado muito ansiosa durante a semana, para mim, como mãe, é uma satisfação muito grande. O projeto tem sido muito especial na vida dessas meninas, para a Maria Sofia, ela ficou mais interativa, melhorou no diálogo, conversa mais, interage mais com as crianças da idade dela. Houve uma mudança muito positiva no comportamento dela. É algo que vai além da beleza do espetáculo, permanecerá como conquista pessoal, de aprendizado”, explicou Eneilma.

Para a primeira-dama Márcia Pinheiro, lindo foi observar os olhares de cada uma no palco. “Foi lindo e emocionante. Elas estavam com o coração no palco, mas os olhares procuravam encontrar o pai e a mãe no meio da plateia. Era como se buscassem a aprovação da família, é para esse elo que a gente precisa se voltar e fortalecer. As grandes conquistas começam nos primeiros passos. Parabéns a todos que se empenharam, as monitoras, professores, coordenadores, costureiras que formam essa parceria para que os esforços definissem esse grande evento, cada um dando seu melhor”, pontuou Márcia Pinheiro.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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