O projeto Casa Cor, localizado no Hotel Cuyabá Gold, lançou um espaço em homenagem à primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, com dois temas sensíveis, adoção e doação de órgãos.
O ‘Espaço Recomeço’, idealizado pela arquiteta Francielle Martins, combina coração e razão, arte e sustentabilidade, a fim de despertar a solidariedade e propósito de levar ao espectador o “SER, SENTIR e SERVIR”. O projeto contou com a participação dos artistas plásticos: Luiza Moreschi, Luciano Maker, Muryel Ferrer, Kadine Strobel, Luciana Muller, Ângela Dall – Astra, Pedro Wagner e Erick Sallieri.
Virginia Mendes visitou a Casa Cor nessa segunda-feira (30.10).
De acordo com o contador de histórias, Erick Sallieri, as obras do Espaço Recomeço é uma homenagem às vidas que foram entrelaçadas pelos laços familiares, por doadores e receptores. “Cada tela, escultura ou manifestação de arte que você encontra aqui é uma história da coragem, resiliência e generosidade humana”, diz trecho do texto.
Segundo a arquiteta Francielle Martins, tudo foi pensado nos mínimos detalhes.
“Quando idealizei esse espaço, eu pensei que tinha que ser algo que saísse do óbvio, então a pessoa que veio à minha mente para homenagear e mostrar para outras pessoas esse lado especial sobre adoção e transplante foi a nossa primeira-dama de MT, Virginia Mendes por tudo que ela já passou e representa”, contou Francielle.
A arquiteta também destacou o programa SER Família com os três pilares pensados pela primeira-dama Virginia Mendes. “Superação, Esperança e Respeito – SER, é uma lição para todos nós, não estamos tratando apenas de um programa social, mas de algo que veio transformar a vida das pessoas que mais precisam”, explicou.
“Cada artista foi escolhido de forma muito especial, o mais legal é que eu falava com eles, e eles já se emocionavam, são temas fortes e foi um desafio para todos que se entregaram de cabeça. Deus uniu todos”, disse Francielle.
Virginia Mendes passou por transplante renal há cerca de 10 anos, a doação foi feita pelo seu esposo, governador Mauro Mendes. Ela também foi adotada e o casal também replicou o exemplo da saudosa Euridice Gomes da Silva, por meio da adoção.
“Nunca imaginei ser homenageada como estou sendo por esses artistas maravilhosos. É uma emoção muito grande. Agradeço a Deus por tudo o que ele tem feito na minha vida, pelas orações que eu recebo e por tudo o que eu passei, acho que nunca pensei e nem sonhei algo assim. Cada detalhe é tão minucioso, tudo foi feito com o coração, estou sem palavras”, agradeceu Virginia Mendes.
A ceramista Luciana Muller confeccionou a obra “Amar Cura”, e, em parceria com a artista plástica Muryel Ferrer, a peça “Permita-se Florescer”.
“A gente fez a potência do verbo amar, do nosso processo de vida, a gente tem que ter paz interior, temos que ser grata a nossa vida, também temos feridas, porque no decorrer dessas feridas a gente tem que estar resiliente para a gente florescer é uma obra linkada à outra. E a Virginia Mendes tem tudo a ver com as obras”, afirmou.
A arte ‘A Figueira, a Oliveira e a Videira” foi produzida pela artista Luiza Moreschi, a partir de produto reciclado com papelão e folhas da Bíblia. Segundo ela, a obra representa as qualidades de uma mulher revestida com a palavra de Deus.
“Ficou muito claro para mim a base de fé da primeira-dama Virginia Mendes, por isso desenvolvi esse tema. Elaborei algo sobre a mulher revestida com a palavra de Deus com as três qualidades que a gente vê na figueira, na videira e na oliveira. Ela tem a capacidade de curar como oliveira, tem capacidade de trazer segurança como a figueira e a vida como a figueira”.
Para o artista Pedro Wagner, as possibilidades para criar algo pensado para a primeira-dama foi maravilhoso. “É maravilhoso ver que todas as possibilidades são cíclicas e podemos criar novas coisas a partir de movimentos simples. Virginia Mendes tem essa essência de simplicidade e capacidade de superação, então resgatei as obras e notei que elas caberiam aqui. O fogo para iluminar novas oportunidades na vida unido aos símbolos da vida e o símbolo do amor”.
Pedro também criou um quadro pintado com as próprias mãos a partir de uma foto das mãos da primeira-dama Virginia Mendes em uma campanha de doação da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), da qual é presidente efetiva e madrinha.
As artistas Muryel Ferrer e Kadine Strobel produziram uma pintura em aquarela e tinta acrílica sobre papel reciclado e tela, com aplicações de flores naturais preservadas com o intuito de demonstrar a delicadeza da maternidade e com ela a adoção. “Quando tratamos desse tema tão especial nós pensamos em algumas palavras que poderiam simbolizar sutilmente esse momento de espera”, detalhou Muryel.
“A nossa intenção de fato é fazer o amor germinar. Trazer essa imagem da primeira-dama Virginia Mendes nesse abraço, como um ninho e um lar, com esse novo elo que se estabelece de carinho, de amor e de respeito formando uma nova família”, expôs Kadine.
O espaço também conta com a peça Coração de Cristo em marcheria em madeira esculpido por Luciano Maker. “Jesus foi o primeiro doador, porém ele doou mais que um órgão, ele doou toda a vida dele. E aqui a gente coloca a dona Virginia Mendes, ela é uma pessoa muito nobre com o coração gigante também”, destacou Luciano.
Simbiose, a obra da fotojornalista Caroline De Vita, faz parte da sua exposição fotográfica “Renascer_ o Ciclo da Vida”, busca despertar uma atitude mais consciente no ser humano e ressignificar seu elo com a natureza. “Acredito que Virginia Mendes é uma mulher que enxerga, que não haverá vida sem que haja uma mudança de comportamento urgente .”
Participaram da visita o secreário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, juntamente com a esposa Marcella Marchett; Laura Garcia; Fabíola Garcia Cardoso; ex-primeira-dama de MT, Lygia de Borges Garcia; os diretores da Luiz Hugo Queiroz, Giovanna Trojan e Fernando Baracat; representantes da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), Eliacir Pedrosa, Elisia Cruz, Lindacir Rocha e Ronaldo Chaves.
As forças de segurança de Mato Grosso impediram, neste sábado (09.11), uma invasão de terra em Barão de Melgaço. Essa já é a 44ª ação realizada desde 2023 para impedir ocupação de terras ilegais no Estado.
Conforme informações da Polícia Militar, um grupo de cerca de 30 pessoas quebrou o cadeado da porteira, arrebentou as cercas da fazenda e invadiu o local. Quando a polícia chegou eles já estavam levantando barracas de lona.
Os invasores foram detidos e levados para a delegacia de Santo Antônio do Leverger.
O secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, lembra que Mato Grosso foi o primeiro Estado a declarar tolerância zero com as invasões de Terras.
“É uma determinação do governador Mauro Mendes, para impedir que os invasores se instalem em propriedades urbanas e rurais aqui no Estado, e assim foi feito. Logo que o boletim de ocorrência foi registrado, a polícia deu início ao atendimento e aplicação do programa tolerância zero à invasão de terras, da mesma forma como já foi feito nos 43 casos anteriores, desde março de 2023”, disse o secretário.
“As forças de segurança no Estado trabalham integradas para impedir as invasões, dando uma resposta rápida ao cidadão, e mantendo a ordem e a segurança pública”, ressaltou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes.
Tolerância Zero
Desde 2023, o Governo de Mato Grosso tem atuado com tolerância zero com as invasões de terras no Estado.
As forças de segurança do Estado atuam de forma integrada para impedir invasões ilegais. A atuação é realizada por agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Politec, unidades especializadas como Rotam e Força Tática, e também o Corpo de Bombeiros, quando necessário.
Monitoramento constante é realizado pela Secretaria Adjunta de Inteligência, da Secretaria de Estado de Segurança Pública, bem como pela Polícia Judiciária Civil (PJC).
A Patrulha Rural, da Polícia Militar, também atua com apoio. Diariamente, os policiais realizam o monitoramento georreferenciado das propriedades rurais e visitam os moradores, buscando estabelecer um diálogo e promover maior proximidade com os cidadãos locais.