Reconhecida em Brasília, a escultora Mara Nunes foi convocada para instalar uma intervenção artística no Complexo Comercial Beira Lago, que promete reunir uma série de restaurantes com uma vista privilegiada para o Lago Paranoá.
A obra, intitulada “Equilíbrio”, surgiu a partir de uma conversa com Monya Jarjour, filha de Jarjour Abdalla, um dos pioneiros da capital federal.
“Escutando atenta o significado da realização do empreendimento Beira Lago para os 3 irmãos, como forma de dar continuidade ao trabalho cuidadoso do pai para Brasília, que ele tanto gostava e respeitava, me veio a ideia ‘Equilíbrio’ e, durante 3 meses, foram dias de estudos e maquetes para a realização dessa obra que me deu muito prazer em ter realizado”, afirmou a artista ao GPS|Brasília .
De acordo com a escultora, a família Jarjour, proprietária do novo empreendimento às margens do Lago Paranoá, decidiu apostar na arte feminina de Brasília para embelezar o local.
Embora ainda não tenha sido inaugurado, o complexo comercial já tem grandes operações confirmadas, sendo a Churrascaria Fogo de Chão uma delas, com previsão de início das atividades já na próxima semana.
Com o aço cortem como principal material utilizado na escultura, Mara Nunes conseguiu combinar a solidez do metal com a leveza da arte, que promete resultar em uma obra para encantar os frequentadores do novo espaço gastronômico.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.