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MATO GROSSO

Escola Técnica Estadual forma profissionais da Enfermagem em Rondonópolis

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”Desde criança eu sempre dizia que atuaria na área da saúde, sempre tive muita vontade de lidar com essa parte”, contou Solange Soares, de 42 anos, uma das 28 estudantes que concluíram o curso Técnico de Enfermagem, na noite desta quinta-feira (19.10), em Rondonópolis (218 km de Cuiabá). Aluna da Escola Técnica Estadual, Solange participou da cerimônia de colação de grau, realizada no auditório da Câmara Municipal.

Segundo Solange, o sonho de infância acabou ficando de lado quando precisou se dedicar a outras tarefas. Entretanto, com incentivo do filho, a agora técnica em enfermagem se inscreveu no processo seletivo da ETE Rondonópolis, foi aprovada e conseguiu concluir a formação para atuar profissionalmente na área que sempre desejou.

“Em um certo momento, meu filho me contou sobre um processo seletivo para um curso técnico na escola e disse: ‘mãe, essa sempre foi a vontade da senhora e chegou a hora’. Foi quando eu fiz o seletivo, fui selecionada e comecei a estudar. Então, ter a oportunidade de fazer esse curso foi a realização de um sonho”, contou Solange.

Assim como ela, o técnico Rodrigo Ramos, de 31 anos, também cresceu com o interesse em atuar na área da saúde. O sonho, entretanto, esbarrou nas dificuldades financeiras para arcar com um curso em uma instituição privada. A oportunidade de estudar na Escola Técnica Estadual possibilitou, segundo ele, a oportunidade de voltar a se dedicar à área com a qual sempre sonhou.

“Tive um problema com o meu Fies e, na época, eu tinha que escolher entre bancar a minha casa ou a faculdade, e eu optei pela casa. Quando surgiu a oportunidade de estudar na escola do Estado, decidi ir. Estar me formando agora é motivo de orgulho para mim e meus pais”, compartilhou o estudante.

Para a diretora da ETE Rondonópolis, Leila Aoyama, a formatura consagra uma importante caminhada para os técnicos e para a saúde de Rondonópolis. Também professora da área da Enfermagem, Leila destacou que os estudantes são reconhecidos como referência na região por conta da qualidade do ensino oferecido.

“A Escola está em festa. Para Rondonópolis, essa conclusão é muito importante, pois o próprio município reconhece a qualidade do ensino da nossa escola. Esses novos profissionais vão fazer uma grande diferença para a nossa cidade”, disse a diretora.

O curso foi ofertado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), e visa atender a grande demanda de profissionais da área da saúde. Durante as aulas, os estudantes tiveram aulas teóricas, práticas e também realizaram o estágio obrigatório, como determina o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MT).

A técnica Solange Soares durante a leitura de uma das homenagens para a turma de formandos. | Marcos Salesse (Seciteci-MT)
Além de celebrar a conclusão do curso, Solange Soares também comemora as oportunidades de emprego que passou a ter após iniciar sua formação. Já próximo da finalização do curso, a técnica foi contratada pela empresa em que prestava estágio.

”Eu já estou atuando. Entrei em uma unidade como estágio voluntário, trabalhei lá por um mês e depois já fui para estágio remunerado. Depois, agora em agosto eu já fui contratada, e sou apaixonada pela área que escolhi”, concluiu a estudante.

A cerimônia de colação de grau contou com a presença do superintendente de Educação Profissional da Seciteci, Endrigo Antunes, e de toda a equipe de apoio técnico e pedagógico da ETE Rondonópolis.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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