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MATO GROSSO

Escola Superior da Magistratura faz evento em homenagem a Carlos Drummond de Andrade

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Na próxima sexta-feira (19 de abril), Carlos Drummond de Andrade (1902–1987), um dos maiores poetas brasileiros do século XX, será o grande homenageado do “III Sarau Prosa, Poesia e Justiça”, realizado pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso Desembargador João Antônio Neto (Esmagis-MT).
 
A ação será realizada presencialmente na sede da Esmagis, das 16h às 19h, com programação que prevê a declamação de poesias do grande poeta, contista e cronista, assim como exposições literárias e de artes plásticas.
 
Para declamar, estão confirmadas as participações especiais do desembargador Paulo da Cunha, da juíza Alethea Assunção Santos, da juíza Amini Haddad Campos, da juíza Henriqueta Fernanda Lima, do juiz Jeverson Luiz Quintieri, do promotor de Justiça Wesley Sanchez Lacerda e da senhora Maria de Lourdes Seba Roder. Já o desembargador Lídio Modesto da Silva Filho irá expor a sua obra mais recente, intitulada “Decisão Judicial e a Teoria da Justiça de John Raws”, lançada em 2023.
 
A abertura do Sarau será feita pela diretora-geral da Esmagis-MT, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, e pelo vice-diretor da Escola, desembargador Márcio Vidal. Esta será a terceira edição do Sarau da Esmagis-MT, ofertado com o objetivo de promover o convívio social entre os magistrados e magistradas do Judiciário estadual, marcado por ações artísticas diversificadas e exposições de obras literárias de magistrados(as) e outros escritores.
 
“Essa é uma nova oportunidade para que expressem ou manifestem artisticamente assuntos arrolados à literatura, dança, poesia, leitura de livros, músicas e também outras formas de arte, como pintura, teatro e comidas típicas”, asseverou Helena Ramos. O projeto conta com a organização do juiz Antônio Veloso Peleja Júnior, coordenador de atividades pedagógicas da Esmagis-MT.
 
A iniciativa integra o calendário anual da Escola, que prevê três edições ao longo de 2024, nos meses de abril, junho e setembro. Em 2023 foram realizadas duas edições do Sarau, nos meses de junho e outubro, que homenagearam o poeta cuiabano Manoel de Barros e a poetisa Cora Coralina, respectivamente.
 
Carlos Drummond de Andrade foi o poeta que melhor representou o espírito da Segunda Geração Modernista, com uma poesia de questionamento em torno da existência humana.
 
 
Inscrições Clique nesse link para efetuar a sua inscrição. O evento é aberto a magistrados(as), familiares e amigos.
 
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: Arte colorida do evento, onde aparece uma fotografia em preto e branco do poeta, sentado digitando em uma máquina de escrever, com uma estante de livros ao fundo. Na arte está escrito o texto “Carlos Drummond de Andrade – Reserve esta data – 19 de abril, 16 horas – III Sarau Prosa, Poesia e Justiça”. Assinam a peça os logos do Poder Judiciário e da Esmagis-MT.
 
Lígia Saito
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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