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MATO GROSSO

Escola estadual inaugurada pelo Governo de MT em Cuiabá funcionava em prédio alugado há 16 anos

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O governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, inauguraram, nesta sexta-feira (09.02), o novo prédio da Escola Estadual Salim Felício, no bairro Parque Real, em Cuiabá, que há 16 anos funcionava em um espaço alugado. Foram investidos R$ 8,2 milhões na construção da obra.

A nova unidade tem capacidade para atender até 1,5 mil estudantes. Possui espaço amplo e moderno, com 16 salas de aula, quadra poliesportiva coberta, laboratório de ciências e sala de professores.

A arquitetura proporciona a entrada de luz natural e ventilação constante nos corredores. Conta com laboratório 4.0, internet de alta velocidade, Smart TVs e Chromebooks para os estudantes, acessibilidade em todos os ambientes e identificação dos espaços em Braile.

O governador Mauro Mendes disse que o evento marcou o início de uma série de entregas que o Governo de Mato Grosso irá fazer ao longo desse ano.

“Em todo o Estado, temos cerca de 300 obras em execução só na área da Educação e vamos continuar inaugurando nesse ano muitas delas em todas as regiões. Vamos manter em todas as escolas que estão sendo reformadas ou construídas esse mesmo conceito de qualidade e de tecnologia”, destacou.


Evento de inauguração de prédio reuniu estudantes, profissionais da educação e autoridades – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

As estratégias adotadas pelo Governo melhoraram a qualidade do ensino e da aprendizagem, dando o suporte para as ações que vão colocar a rede estadual entre as cinco redes públicas mais bem avaliadas no país até 2032.

“As nossas escolas não perdem em qualidade e tecnologia em sala de aula para nenhuma escola da rede particular. Criamos programas de estímulo à participação dos estudantes e de ganhos por geração de resultados aos servidores da educação nas nossas 647 escolas. Isso permitiu que todos recebessem a GR, proporcionalmente ao desempenho de cada um, além de mais de quatro mil professores que receberam 14º salário e, em alguns casos de maior dedicação, até o 15º salário”, ressaltou Mauro Mendes.

Segundo o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a entrega da Escola Estadual Salim Felício representa muito para a comunidade, pois nas gestões anteriores as aulas aconteciam em um prédio alugado e sem condições adequadas de uso. “Foram 16 anos de espera e a alegria que vemos aqui entre os estudantes e professores, principalmente, é o reconhecimento pelo dever cumprido”, afirmou.

O deputado estadual Julio Campos lembrou que a escola recebeu o nome em homenagem ao fundador do bairro Parque Cuiabá: Salim Felício.

“Nascido no Líbano, em agosto de 1922, ele chegou ainda menino a São Paulo onde viveu até a juventude. Quando era adulto, se mudou para Cuiabá e constituiu família, casando-se com dona Júlia Amado. Salim foi um empreendedor imobiliário e também deixou a sua contribuição para a educação”, pontuou o parlamentar.

A deputada federal Gisela Simona avaliou que a educação é o único caminho para que a juventude cresça realizando os seus sonhos. “Espero que vocês, estudantes, ajudem os gestores desta escola a cuidarem bem dela. Usem os laboratórios, a biblioteca e as tecnologias oferecidas. O caminho é esse governador, e o que temos que fazer é apoiá-lo sempre”, disse.

Também participaram da solenidade a secretária de Estado de Comunicação Laice Souza; o deputado estadual Diego Guimarães, deputado federal Abilio Brunini; o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges; o presidente do Conselho Estadual de Educação, Gelson Menegatti Filho, entre outras autoridades.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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