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Erika Hilton pede indenização de R$ 5 mi de Nikolas Ferreira por ofensa transfóbica

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Erika Hilton pede indenização de R$ 5 mi de Nikolas Ferreira por ofensa transfóbica
ESTADÃO CONTEÚDO

Erika Hilton pede indenização de R$ 5 mi de Nikolas Ferreira por ofensa transfóbica

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira, 11, para cobrar uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos do colega parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) . O motivo é o episódio de transfobia protagonizado pelos dois em sessão realizada na Casa na última quarta-feira, 5.

A deputada também pede a instauração de um inquérito policial para apurar eventuais crimes de transfobia e relativos à violência de gênero. Na representação, Erika afirma que a fala do colega, além de atacá-la diretamente, também tem impacto amplo entre seus seguidores. “Sua declaração transfóbica não apenas perpetua o preconceito e a discriminação, mas também encoraja comportamentos hostis e agressivos por parte do público”, argumentou.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Nikolas afirmou que caso se trata de “opinião inviolável de um deputado” e que “essa turminha ama tentar ganhar um dinheiro sem trabalhar”.

O caso ocorreu na última semana, quando Érika discutia com a deputada Júlia Zanatta (PL-SC), durante a sessão conjunta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e a do Trabalho, que recebia a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Na ocasião, Erika afirmou que a deputada bolsonarista seria “feia”, “ultrapassada” e que precisava “hidratar o cabelo”. “Vai se cuidar, pelo amor de Deus”, completou.

Nesse momento, Nikolas, que estava sentado na mesma fileira de Erika e estava acompanhado de um homem que filmava a cena, saiu em defesa da colega do PL e disparou: “Pelo menos ela é ela”. As falas foram ditas fora do microfone, mas o próprio deputado fez questão de gravar a cena e postar o vídeo em suas redes sociais

A discussão começou após o tempo de fala de Nikolas, que questionava o que a ministra e as colegas entendiam pelo conceito de “mulher”. O deputado afirmou que há uma “imposição” na Casa para se referir às mulheres transgênero pelo pronome apropriado.

“Os deputados aqui desta Casa, por exemplo, se chamarem algum deputado trans ou algo do tipo de ‘ele’, é um processo criminal, mas na hora que eu falo isso e digo que há uma imposição, aí ‘não, é tudo uma fantasia da direita, não tem nada a ver isso’”, disse Nikolas, que já foi alvo de uma representação no Conselho de Ética por uma fala transfóbica no plenário, quando usou uma peruca para ironizar mulheres trans, no Dia Internacional da Mulher no ano passado.

Na Justiça, o deputado já foi condenado a pagar R$ 30 mil em indenização por ofensas transfóbicas feitas contra a deputada Duda Salabert (PDT-MG), por dizer que chamaria a colega de “ele”

Na ação protocolada por Erika, a deputada afirma que o valor da indenização será destinado às pautas LGBTQIA+, como na estruturação de centros de cidadania, para entidades de acolhimento e promoção de direitos da comunidade ou a projetos que beneficiem essa população. “A fala em questão extrapola os limites da liberdade de expressão e da imunidade parlamentar, uma vez que incentiva o ódio, o preconceito e a discriminação contra a população trans e travesti”, diz a deputada na peça.

A lei 7.716/1989 dispõe sobre crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor e, desde 2019, após decisão do STF, a legislação vale também para casos de homofobia e transfobia. Segundo o artigo 20 do documento, é crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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