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‘Era uma agonia’ diz namorado da jovem internada por cheirar pimenta

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Thaís Medeiros
Reprodução: rede sociais

Thaís Medeiros

A trancista Thais Medeiros de Oliveira , de 25 anos, ficou em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva ( UTI ), em Goiânia, após cheirar pimenta e ter uma reação alérgica em fevereiro deste ano. 

Segundo a mãe da jovem, ela viajou para a casa do namorado, Matheus Lopes de Oliveira, em Anápolis (GO), quando teve uma crise de asma e, ao cheirar a pimenta, o quadro agravou.

“Falta de ar, muita tosse, pulmão cheio, alergia, que ela coça. O corpo dela fica todo pintadinho”, disse Adriana Medeiros, mãe da jovem ao Fantástico, programa da TV Globo .

No dia 17 de fevereiro, Thais já estava sentindo os sintomas da asma, mas resolveu viajar mesmo assim. Naquele dia, ela e a família de Matheus estavam todos na cozinha, quando a mãe do namorado destampou um frasco de pimenta e todos inalaram a especiaria.

Segundo as testemunhas, Thais não chegou a encostar no recipiente para sentir o aroma que desencadeou uma reação alérgica imediata.

“Ela tentando puxar o ar, mas o ar não ia. Era uma agonia”, relembra Matheus no Fantástico.

Segundo a Dra. Albertina Varandas Capelo, Coordenadora do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), especiarias como a pimenta, podem desencadear sintomas cutâneos, gastrointestinais e respiratórios, como coceira no corpo, urticas, placas vermelhas, coceira na boca, dor abdominal, diarreia, náuseas, espirros, coriza, tosse e chiado no peito.

“No paciente que tem asma, as especiarias também podem causar broncoespasmo, ou seja, desencadear uma crise de asma aguda. Precisamos lembrar que os produtos comercializados em caixas, pacotes, como as conservas, podem conter outros ingredientes como gergelim (proteína alimentar) que pode causar alergia em paciente sensibilizado, além de sulfitos, entre outros, estes considerados conservantes e que também podem desencadear reações semelhantes aos processos alérgicos”, afirma Capelo.

Após cheirar a pimenta, a jovem não conseguiu respirar corretamente. A baixa circulação de oxigênio para o cérebro e coração provocou uma parada cardiorrespiratória.

“Em relação à questão do prognóstico neurológico dela, a gente espera uma lesão neurológica grave. (…) O cérebro ainda pode ter alguma recuperação, mas a gente acredita que voltar às atividades habituais dela, as atividades normais, isso, infelizmente, não”, explica Rubens Dias, médico da UTI em que Thaís está internada.

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Fonte: IG Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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