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Política Nacional

Equipe médica descarta malária e Marina Silva recebe alta

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Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva
Reprodução / TV Brasil – 28.02.2023

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva


A ministra do Meio Ambiente , Marina Silva (Rede-SP), recebeu alta médica nesta quarta-feira (15). Ela apresentou melhora o seu quadro clínico. Após fazer exames, a deputada federal licenciada descobriu que estava com sintomas de síndrome gripal e não com malária , como foi suspeitado inicialmente.

“Informamos que a ministra do Meio Ambiente e do Clima, Marina Silva, recebeu alta da unidade do Lago Sul do Hospital Brasília na manhã de hoje, após melhora do quadro clínico e normalização dos parâmetros de exames complementares”, diz trecho do boletim médico assinado por Flávia Amaral Mello, diretora médica da unidade.

“Lamentamos a divulgação equivocada de suspeita de malária veiculada anteriormente, considerando que a ministra deu entrada nesta segunda feira, 13, com sintomas de síndrome gripal e que diversas hipóteses diagnósticas foram consideradas e não se confirmaram”, acrescenta.

Marina deu entrada no hospital com suspeita de malária na última segunda (13) após ter um mal-estar. Marina precisou passar por uma série de exames para saber qual era o problema de saúde dela.

Ela cancelou os compromissos dos últimos três dias. Uma coletiva com o vice-chanceler da Alemanha, Roberto Habeck, também foi cancelada.

Por qual motivo houve suspeita de que Marina Silva estava com malária?

No começo do mês, Marina foi à Roraima acompanhar a situação dos indígenas Yanomami. Ela ainda verificou as instalações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no estado.

A região está em emergência sanitária devido aos casos de malária entre os indígenas. Centenas de pessoas foram vítimas da doença, que causou morte de crianças nos últimos anos.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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