“Estamos diante de um boom de casos de ansiedade de saúde mental nas escolas; observamos, em todo o país, casos de violência, de grande sofrimento escolar e de automutilação e a coordenação da Escola Militar nos procurou para falarmos sobre a importância de saúde mental como um todo”, explica. “Essa é uma questão essencial a ser debatida nas escolas”, frisa.
“Nossa função no Integrar é dar suporte para crianças e adolescentes portadores de sofrimento mental, encaminhados pelos PSFs e alertar, conversar, como realizamos ontem na escola militar”, ressalta. “Como profissional, acredito que essas conversas em nossas escolas são essenciais; é uma forma de cuidar das nossas crianças e adolescentes”, destaca.
O trabalho foi desenvolvido nos dois turnos a partir do 7.º ano do ensino fundamental até o terceiro do ensino médio. Pela manhã, 91 adolescentes participaram e à tarde, 54.
Especificamente no Integrar
Luciana ressalta que no Integrar é ofertado um modelo terapêutico diferenciado, em que o usuário não é retirado de seu contexto social e relacional, funcionando como um serviço ambulatorial, com a presença de equipe multiprofissional, composta de médico psiquiatra, enfermeiro, psicóloga e assistente social. O Integrar fica na rua Cuiabá, n.º 351 no bairro Bom Jesus.
Além do Integrar, o Município oferta tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Nova Vida | Maria Zélia da Silva Cosmos e no Ambulatório Multiprofissional Especializado (AME).