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MATO GROSSO

Equipe da Escola dos Servidores arrecada mais de 200 livros para campanha Leitura que Transforma

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A equipe da Escola dos Servidores do Poder Judiciário arrecadou e entregou mais de 200 livros para o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo de Mato Grosso (GMF), responsável pela campanha “Leitura que Transforma”, que pretende instalar salas de leitura nas unidades prisionais e socioeducativas, localizadas em Cuiabá, Barra do Garças, Cáceres, Lucas do Rio Verde e Sinop. A entrega dos exemplares ocorreu na sexta-feira (02) e contempla livros de Direito, Administração, religiosos e de autoajuda.
 
De acordo com a coordenadora da Escola dos Servidores, Andréia Marcondes, os dez servidores que trabalham no local se uniram para ajudar na campanha. “Todos aqui sabem da importância da educação na vida das pessoas, do quanto isso é transformador, então, para nós é gratificante poder contribuir com esta campanha tão relevante do GMF”, disse.
 
A diretora da Escola dos Servidores, Marluce Martins, afirma que a equipe foi muito receptiva ao projeto, uma vez que todos trabalham promovendo cursos e capacitações para melhoria da prestação jurisdicional e da qualidade de vida daqueles que integram o Poder Judiciário. “A Escola parte do princípio de que o conhecimento é a base de tudo, é algo que ninguém tira do ser humano. Então, nós tivemos uma grande adesão dos servidores para arrecadar esses livros para o projeto do GMF”.
 
Gestor administrativo do Núcleo de Apoio ao GMF, Lusanil Cruz, explica que todas as unidades administrativas e comarcas do Poder Judiciário, bem como outros estabelecimentos, como supermercados, hospitais e igrejas, já foram mobilizados para participar da campanha “Leitura que Transforma”. A meta é arrecadar 2 mil livros até o dia 5 de agosto.
 
“Cada comarca vai fazer sua arrecadação e levar para suas respectivas unidades prisionais e também para os centros socioeducativos, onde ficam os adolescentes em conflito com a lei. O público externo também pode nos ajudar. Inclusive estamos divulgando em supermercados, hospitais, lugares que têm grande movimento para que todos tomem conhecimento dessa campanha e ajudem o GMF a trabalhar na ressocialização dos nossos reeducandos”, explica.
 
Para quem trabalha na sede do Tribunal de Justiça, há escaninhos localizados em frente à sala da OAB (no anexo antigo dos desembargadores), na recepção do estacionamento dos desembargadores e no corredor do Anexo Administrativo António de Arruda.
 
Lusanil Cruz ressalta que cada livro doado é de suma importância para contribuir na ressocialização de uma pessoa privada de liberdade. “A Leitura que Transforma veio para transformar as vidas dos nossos reeducandos porque nós acreditamos que por meio da leitura a pessoa estimula o cérebro, reduz o estresse, aumenta seu conhecimento, melhora a sua escrita. E nada melhor do que você trabalhar na ressocialização por meio da Educação, da Cultura. Isso ajuda e muito a compreender melhor o mundo. Um livro pode salvar a vida porque, muitas das vezes, as mensagens trazidas naquele livro vêm de encontro à história de vida da pessoa, do que ela está vivendo e isso ajuda bastante na questão do seu-a-dia e também ajuda a ver o mundo de uma outra forma”, comenta.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Dez servidores da Escola dos Servidores e gestor administrativo do Núcleo de Apoio ao GMF, Lusanil Cruz, posam para foto, lado a lado e sorrindo, em frente a uma mesa com dezenas de livros empilhados doados e com o cartaz da campanha Leitura Que Transforma. Eles estão no pátio da Escola dos Servidores. Segunda imagem: Diretora da Escola dos Servidores, Marluce Martins, em primeiro plano, em frente à mesa cheia de livros na Escola dos Servidores. Ela é uma senhora branca, de olhos castanhos escuros, cabelo preto preso para trás. Usa uma blusa preta e branca com estampa de flores, paletó preto, colar com pingente delicado e brinco dourado com pingente de pedra marrom redonda. Terceira imagem: Lusanil Cruz, do Núcleo de Apoio ao GMF, concede entrevista à TV.Jus em pé, em frente à mesa repleta de livros doados pela Escola dos Servidores. Ele é um senhor branco, de olhos castanhos escuros, cabelo liso, grisalho e curto, barba grisalha, usando camisa listrada branca e azul clara, paletó cinza e óculos de grau. Quarta imagem: Em primeiro plano, um livro é segurado aberto, em uma página cujo capítulo é “O Livro da Esperança”. Ao fundo, estão diversos outros livros empilhados sobre a mesa.
 
Celly Silva
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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