Nesta quarta-feira (19), o ministro das Obras Públicas do Equador, Roberto Luque, comunicou pelo X/Twitter que o país sofreu um apagão nacional. Ele informou que o governo imediatamente designou uma equipe para resolver o problema e restabelecer a normalidade.
“Houve uma falha na linha de transmissão que causou uma desconexão em cascata, resultando na falta de eletricidade em escala nacional”, explicou Luque, que também está atuando interinamente como responsável pela pasta da Energia.
A Prefeitura de Quito divulgou que o apagão começou às 15h20, horário local (17h20 no horário de Brasília). “Todos os equipamentos técnicos foram mobilizados para garantir o controle e a segurança dos cidadãos”, declarou a prefeitura, pedindo desculpas pelo inconveniente.
Segundo a agência Associated Press, o apagão ocorre poucos dias após a presidência do Equador realizar novos cortes de energia devido a problemas de produção. Em algumas regiões, a falta de energia durou 20 minutos, enquanto outras áreas ficaram sem eletricidade por quase uma hora.
Problema de energia no Equador
A crise de energia no Equador teve início em 2023, levando o governo a impor racionamento em todo o país. Em abril deste ano, o presidente Daniel Noboa adotou medidas que incluíam cortes de luz de 8 a 12 horas diárias durante o horário letivo. Desde então, os cortes foram sendo gradualmente reduzidos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.