Diversas cidades do país vêm registrando, nas últimas horas, invasões, explosões e sequestros. De acordo com a mídia local, ao menos oito pessoas foram mortas e duas feridas.
O governo, então, autorizou que as Forças Armadas façam operações para neutralizar grupos criminosos.
Depois disso, Noboa decretou estado de exceção em todo o país, criando toque de recolher e restringindo direitos de reunião, privacidade de domicílio e de residência. Com isso, as Forças Armadas também foram autorizadas a apoiar o trabalho da polícia.
Na terça, a violência aumentou e sequestros e invasões começaram a ser registradas em diversas partes do país. Autoridades também alertaram para a fuga de mais criminosos das prisões, como a de Fabricio Colón Pico, um dos líderes do grupo “Los Lobos”, que seria transferido para uma prisão de segurança máxima, assim como Fito.
Prisões ao redor do país ainda sofreram tentativas de motim, com sequestros de ao menos sete policiais nas cidades de Machala e Quito. Há indícios de que um brasileiro tenha sido sequestrado em Guayaquil.
Em Quito, um veículo explodiu e um dispositivo foi detonado próximo a uma ponte de pedestres, além de outras explosões terem sido registradas em outros lugares, como na província de Esmeraldas.
No norte do país, em Quevedo, a população relatou situações de violência, incêndios e saques.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.