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Equador: dez pessoas morrem no primeiro dia da onda de violência

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Onda de violência no Equador
Reprodução: Redes Sociais

Onda de violência no Equador

Uma onda de violência ligada à guerra às drogas matou pelo menos dez pessoas no Equador desde esta terça-feira (9). O presidente do país, Daniel Noboa, declarou um estado de “conflito armado interno” e enviou as forças armadas para as ruas depois que traficantes invadiram um canal de televisão ao vivo.

Oito pessoas foram mortas em ataques no porto de Guayaquil, e dois policiais foram cruelmente assassinados na cidade vizinha de Nobol. Além do “Conflito Armado Interno”, Noboa decretou estado de emergência de 60 dias para enfrentar cerca de 20 grupos criminosos.

O caos se instaurou após a fuga de Adolfo Macías, conhecido como Fito, da prisão em Guayaquil. Ele é o líder da facção criminosa Los Choneros, considerada uma das mais perigosas do país. Essa não é a primeira vez que ele foge.

Fito, de 44 anos, cumpria pena em uma prisão no litoral, desde 2011. Ele foi condenado a 34 anos por crime organizado, narcotráfico e homicídio.

Segundo relatos, há vídeos de gangues ameaçando sequestrar policiais, o que está espalhando medo na sociedade.

O presidente disse ainda estar preocupado com a “evidência concreta” de que o governo enfrenta instituições infiltradas pelo crime organizado devido ao fracasso na reforma policial.

Homens armados invadiram um canal de televisão, gerando um impasse antes da intervenção policial. Treze pessoas foram presas após o incidente.

Houveram explosões em várias cidades, incluindo Quito. Houve explosões contra uma delegacia de polícia e em frente à casa do presidente da Suprema Corte de Justiça, e veículos foram incendiados.

Sete policiais foram sequestrados, dos quais três “foram libertados e levados para um local seguro”, informou a polícia por X.

A situação causou pânico em várias cidades equatorianas, com lojas fechando mais cedo e aulas passando para o ensino online. Vários países, como Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela, República Dominicana e EUA, expressaram apoio ao Equador e rejeitaram a violência.

O Peru declarou estado de emergência em sua fronteira com o Equador. A China suspendeu temporariamente seus serviços nas embaixadas em Quito e Guayaquil.

Além das mortes, os confrontos recentes resultaram em explosões, sequestros de policiais e ataques a autoridades, levando à prisão de guardas e funcionários administrativos por prisioneiros.

Nos últimos anos, confrontos entre prisioneiros resultaram em centenas de mortes, e os homicídios de rua cresceram significativamente. O Equador, anteriormente pacífico, se tornou um campo de batalha na guerra das drogas, cercado por grandes produtores de cocaína como Colômbia e Peru. Em 2023, registrou mais de 7.800 homicídios e grandes apreensões de drogas, refletindo uma escalada preocupante da violência.


Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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