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SAÚDE

Enxaguante bucal pode aumentar pressão arterial

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Produto mata as bactérias da boca
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Produto mata as bactérias da boca

Um novo e recente estudo descobriu que enxaguantes bucais com clorexidina podem provocar um efeito colateral grave. Ou seja, podem eliminar as bactérias da flora normal produtoras de óxido nítrico. E, por consequência, provocar uma elevação da pressão arterial sistólica.

Os estudiosos utilizaram o sequenciamento e análise do gene 16S rRNA. Dessa forma conseguiram verificar uma hipótese. A de que se o uso de enxaguante bucal com clorexidina 2 vezes ao dia em alguns dias mudaria as comunidades bacterianas orais e os níveis de pressão arterial em indivíduos saudáveis analisados.

Eles coletaram amostras de saliva e raspagem de língua dos participantes. Depois mediram a pressão arterial deles no início do estudo, bem como sete, dez e 14 dias depois.

Os resultados indicaram que o uso de enxaguante bucal com clorexidina (é um antisséptico químico com ação antibacteriana) duas vezes ao dia foi associado com um aumento significativo na pressão arterial sistólica. A eliminação destas bactérias pelo uso do enxaguante bucal todos os dias acaba se tornando um problema. Uma vez que o aumento da pressão arterial tem um impacto significativo na mortalidade por doenças do coração e derrames.

Bactérias orais responsáveis pela produção de óxido nítrico são importantes para a manutenção da pressão arterial em seus níveis adequados.

Embora nem todos os enxaguantes bucais contenham clorexidina, surge um alerta. Aqueles enxaguantes bucais sem clorexidina podem igualmente causar problemas a flora de bactérias saudáveis presentes na boca.

Quando um microbioma bucal encontra-se em equilíbrio ele colabora para um boa saúde cardiovascular. Isso se dá através da conversão do nitrato presente na dieta em óxido nítrico. Esse óxido é uma molécula que colabora para a manutenção da pressão arterial em seus níveis normais.

Entretanto, deve-se ressaltar a importância dos cirurgiões-dentistas no diagnóstico e controle da hipertensão por meio da aferição da pressão arterial nas consultas, o que poderia identificar um número significativo de indivíduos hipertensos não diagnosticados, ou com controle inadequado da pressão arterial.

Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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