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POLÍCIA

Envolvidos em queda de aeronave em Tangará da Serra são presos com armas e mais de 600 munições

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Dois criminosos envolvidos na queda de uma aeronave em uma propriedade rural em Tangará da Serra foram presos em flagrante pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (22.04), após serem surpreendidos em posse de três armas de fogo e mais de 600 munições de diferentes calibres.

As investigações da Delegacia e do Núcleo de Inteligência de Tangará da Serra iniciaram após o proprietário da fazenda comunicar os fatos à Polícia relatando que dois homens foram vistos em sua propriedade após a queda de uma aeronave em uma plantação de milho.

Foi solicitada ajuda para o gerente da fazenda e logo em seguida uma camionete realizou o resgate das vítimas da queda. Após a comunicação dos fatos, os policiais analisaram o vídeo da aeronave caída, constatando que possivelmente o avião era utilizado para o transporte de drogas, uma vez que estava sem os bancos traseiros.

Com as imagens dos suspeitos que estavam na aeronave e com informações sobre a camionete utilizada para deixar o local, os policiais iniciaram as diligências, se deslocando para a cidade de Campo Novo do Parecis, de onde seria o veículo utilizado na fuga.

Durante monitoramento do endereço, os policiais conseguiram cruzar com os suspeitos, dando início a uma perseguição policial. Durante o trajeto, os suspeitos jogaram objetos pela janela aparentando ser arma de fogo.

Os policiais conseguiram realizar a abordagem dos suspeitos, sendo apreendido dentro do veículo, carregadores de pistola 9 mm e uma munição calibre 357. No local em que os suspeitos jogaram o objeto da janela foi encontrado um revólver calibre 357. A camionete utilizada pelos suspeitos com forte cheiro de entorpecente (pasta base)  e possuía fundos falsos na lateral da porta.

Em continuidade às diligências, os policiais seguiram até a residência de um dos suspeitos, onde foi apreendido um rifle calibre 22, além de 588 munições calibre 22, 16 munições calibre 380, além de uma munição e uma luneta. Uma das armas apreendidas em poder dos criminosos possuía registro de furto.

Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Campo Novo do Parecis, onde após serem interrogados, foram autuados em flagrante por porte e posse ilegal de arma de fogo e munições e receptação.

As investigações seguem em andamento para identificar o possível envolvimento dos investigados com tráfico de drogas, assim como outros integrantes do grupo criminoso. 

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Mulher investigada pela Polícia Civil por lavar dinheiro do tráfico adquirindo bens é condenada a 8 anos de prisão

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Uma mulher investigada pela Polícia Civil de Mato Grosso por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, em Itiquira, no sul do estado, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (16.09) e inclui também a perda de bens móveis e imóveis da ré.

Romiléia Natácia Ribeiro Lopes, de 38 anos, foi presa preventivamente em julho do ano passado, após a investigação da Delegacia de Itiquira apurar o crime de lavagem de capitais operado por ela a partir de lucro obtido com o tráfico de entorpecentes e organização criminosa, delitos pelos quais o marido dela também foi investigado.

A magistrada Fernanda Mayumi Kobayashi, juíza da Vara Única de Itiquira, determinou na decisão que condenou Romiléia a perda dos bens adquiridos ilicitamente, entre eles 19 imóveis e três veículos que estavam em nome dela e de laranjas.

A ré está detida em uma unidade prisional feminina do estado.

Bens comprados com dinheiro do tráfico

O marido de Romiléia, Cleverson Dyego Serafim de Morais, liderou o tráfico de drogas no município de Itiquira e ambos adquiriram e ocultaram diversos bens imóveis e veículos com o lucro obtido com o tráfico de entorpecentes. Em 24 de junho do ano passado, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de buscas na chácara onde Cleverson morava. Na ocasião, para fugir da abordagem policial, ele pulou no Rio Itiquira e se afogou, sendo o corpo encontrado quatro dias depois pelo Corpo de Bombeiros.

A investigação em relação ao casal comprovou a aquisição de móveis e veículos, entre os anos de 2016 e 2022.

Já a análise da movimentação financeira do casal, avaliada entre o final de 2014 e junho de 2022, apontou que 36 contas bancárias foram movimentadas pelos dois, tanto de Romiléia e Cleverson, quanto em nome dos filhos. O valor movimentado pelo casal superou a quantia de R$ 2 milhões, contudo, a atividade comercial desenvolvida por ela era um pequeno salão de beleza em Itiquira, cuja renda era incompatível com os valores operados nas contas bancárias.

Ao longo das investigações, a equipe da Delegacia de Itiquira constatou que diretamente, ou utilizando o nome de seus filhos, Romiléia adquiriu 15 imóveis, um patrimônio completamente incompatível com sua fonte de renda e cuja origem era proveniente das atividades ilícitas promovidas por Cleverson Dyego. O delegado Felipe Neto ressalta que o que chamou a atenção durante a investigação é que a compra de alguns imóveis foi feita em espécie, antecipadamente ao registro dos contratos imobiliários.

Além dos imóveis registrados em nome da denunciada ou de seus filhos, também foram identificados outros quatro imóveis que comprovadamente pertenciam à ré, todos localizados em Itiquira, mas não estavam escriturados e foram alugados a terceiros.

Romiléia fez diversas tentativas de se desvincular da figura de Cleverson, argumentando que já estavam separados, porém, as informações apuradas na investigação provaram que ambos nunca se separaram de fato.

A ré ameaçou diversas pessoas na cidade, fazendo a cobrança de supostas dívidas, e usando o nome de uma facção criminosa como coação e temor para que a ajudassem a encobrir o patrimônio adquirido ilicitamente.

Cleverson Dyego respondeu a diversos inquéritos policiais pela Delegacia de Itiquira pelos delitos de organização criminosa, tráfico, homicídio, ameaça, furto e tortura.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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