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Entenda como será o processo de impeachment de Joe Biden

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Com 221 votos a favor e 212 contra, foi aprovada a abertura do processo de impeachment contra Joe Biden.
Reprodução/Twitter

Com 221 votos a favor e 212 contra, foi aprovada a abertura do processo de impeachment contra Joe Biden.

Membros da Câmara dos Representantes aprovaram, na quarta-feira (13), a abertura de um processo de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos Joe Biden.

A votação para decidir sobre a abertura de uma investigação terminou em 221 votos a favor e 212 contra. Biden é acusado de ter utilizado a sua influência política quando foi vice-presidente da chapa de Barack Obama para obter benefícios para que seu filho, Hunter Biden, fizesse negócios na China e Ucrânia.

O inquérito do processo de impeachment foi aberto por deputados republicanos, que formam maioria na Câmara.

Como acontecerá o processo?

Na Constituição estadunidense, o artigo 2 define que “o Presidente, Vice-presidente e todos os Oficiais Civis dos Estados Unidos devem ser destituídos do cargo por impeachment em casos de condenação por traição, suborno e outros crimes e contravenções graves”.

Segundo a Constituição, somente a Câmara dos Representantes pode tomar a decisão de destituir um presidente.

Nos Estados Unidos, qualquer deputado pode pedir a abertura de um inquérito no caso de impeachment. Após a abertura do inquérito, cabe à Câmara dos Representantes decidir se aprova ou não a acusação formal. No caso de Biden, o inquérito já foi aprovado e agora devem começar as investigações em torno do presidente.

Etapas do inquérito

Em 2019, a Câmara votou pelo impeachment de Donald Trump por abuso de poder e obstrução do Congresso.
Reprodução/Instagram

Em 2019, a Câmara votou pelo impeachment de Donald Trump por abuso de poder e obstrução do Congresso.

Aprovada a abertura do inquérito, é organizada uma Comissão de Justiça da Câmara para recolher depoimentos e documentos e analisar provas do pedido. Após essas investigações, o processo final da comissão é redigido em uma série de artigos e encaminhado para votação na Câmara.

Caso a maioria vote pelo impeachment, Joe Biden será declarado “impedido”, mas não deixará a presidência, ao contrário do Brasil, em que o presidente é afastado do cargo durante o julgamento.

A última etapa é a votação no Senado, caso seja comprovado o envolvimento do chefe de Estado com atividades ilícitas e contravenções. Neste ponto, a votação funciona como um julgamento, em que os senadores ocupam o papel de juri e alguns dos representantes da Câmara são os promotores.

Este julgamento pode durar meses, e é o que define se o presidente será destituído do cargo ou não. O ex-presidente Donald Trump, por exemplo, foi impedido duas vezes, mas não deixou a presidência — acabou sendo absolvido pelo Senado.

Na história dos Estados Unidos, nenhum presidente perdeu o cargo, mas três foram considerados impedidos:

  • Presidente Andrew Johnson (1868)
  • Presidente Bill Clinton (1998)
  • Presidente Donald Trump (2020 e 2021)


A Câmara, o Senado e o sistema político estadunidense

A Constituição estadunidense se baseia no mesmo modelo que a brasileira: o sistema de freios e contrapesos. Esta organização é a responsável por dividir os poderes em três esferas: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Assim, cada poder exerce influência — freando, por exemplo — nas ações dos outros poderes. Isso impede casos de abuso e acúmulo de poder.

Por isso, o processo de impeachment contra um membro do Executivo é avaliado pelo Congresso, que representa o Legislativo.

Nos Estados Unidos, o Congresso é dividido em dois setores: a Casa dos Representantes (semelhante ao que definimos como Câmara dos Deputados) e o Senado.

Sendo assim, os dois braços do Legislativo possuem autonomia para conduzir o processo, realizando internamente os julgamentos e votações para chegar à decisão final.

Quais são os riscos para Biden?

Como não há, historicamente, casos de destituição no país, é possível que Joe Biden permaneça no cargo. Entretanto, o impedimento pode prejudicar a possível campanha de reeleição do democrata e mexer com a opinião pública, bem como gerar atritos com a imprensa.

A esta altura, restam 327 dias para as eleições dos Estados Unidos e Biden aparece empatado com o ex-presidente Donald Trump em grande parte das pesquisas.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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