O exército de Israel não trata seus planos militares como segredo. Segundo o Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, o tática contra o Hamas é separada em três fases, com a primeira em curso. Além dos bombardeios, os militares preparam a invasão por terra, ainda sem data definida.
São dezenas de milhares de militares mobilizados em dois campos nos arredores de Gaza, mais precisamente ao norte da cidade israelense de Erez, que faz fronteira com o território controlado pelo Hamas.
Erez não é o único ponto onde as forças de defesa de Israel estão localizadas. Nas proximidades de Be’eri, mais ao sul, e onde acontecia o festival de música eletrônica atacado pelo Hamas, blindados também foram fotografados.
Segundo o The New York Times, uma fonte do Hamas confirmou que a estratégia de defesa do grupo consiste em homens armados entrincheirados em túneis subterrâneos e bunkers em Gaza e nos arredores. O próprio exército israelense conhece esses túneis e espera que alguns deles possuam bombas para evitar o seu progresso.
As tropas de infantaria israelenses contarão com suporte aéreo de helicópteros e drones e também artilharia lançada por terra e mar.
Além da população que ficou em Gaza, os militares israelenses se preocupam com os cerca de 200 reféns mantidos pelo Hamas, que podem ser utilizados como escudos humanos.
O objetivo final da operação, segundo Daniel Hagari, porta-voz das forças de defesa israelens, é capturar o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar , e extinguir o grupo terrorista.
“Queremos derrotar o Hamas e eliminar seus líderes, após o massacre que eles perpetuaram.” Declarou Hagari na última semana.
A residência de Sinwar em Gaza foi bombardeada por Israel, mas não foram divulgadas informações sobre a identificação do líder do Hamas.
Após a conclusão do objetivo, Israel planeja eliminar eventuais focos de resistência do grupo extremista e então criar um novo regime de segurança para a Faixa de Gaza, o que resultaria em “mais segurança para a população de Israel e aos arredores de Gaza”, segundo Daniel Hagari.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.