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Entenda cinco pontos relevantes para a guerra entre Israel e Hamas

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Fronteira entre Gaza e Israel
Reprodução Twitter

Fronteira entre Gaza e Israel

O confronto entre Israel e Hamas, que completa uma semana hoje , caminha para se tornar mais um capítulo no histórico conflito arábe-israelense.

Os entraves políticos e sociais entre os dois lados são antigos e a primeira vez que foi mencionada a criação de um estado palestino e outro estado israelense foi em 1937, durante a Comissão Peel, quando a Inglaterra controlava a região onde está localizado os atuais territórios de Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Na época, já se falava em um conflito intransponível.

A proposta foi engavetada e desde então, existiram algumas movimentações políticas para se chegar a um acordo de paz, mas até hoje não houve consenso. Existem cinco pontos relevantes para entender o que acontece na geopolítica da região.

1 – Quem controla a Faixa de Gaza

Ainda no século XIX, a Faixa de Gaza era controlada pelo Império Otomano. Quando ele chegou ao fim, os ingleses assumiram a região. Após a criação do estado de Israel em 1948, esse território ficou com o Egito.

Somente em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, que Israel assume o controle da Faixa da Gaza. Os israelenses ficaram na região até 2005, quando o governo decide retirar todos de origem judaica do território.

Nesse momento, o controle passa para a Autoridade Palestina e acontece as eleições entre Fatah e Hamas, onde o Hamas é eleito com 44% dos votos, enquanto o Fatah recebe 41%. Após ser eleito, o grupo extremista vencedor do pleito, expulsa seus adversários políticos de Gaza, e passa a controlar o território de forma autoritária.

2 – Hamas é um grupo extremista

O Hamas surge em 1987, depois da Primeira Intifada. Ele é uma ramificação da Irmandade Muçulmana e desde a sua fundação, assume um posicionamento extremista tanto político quanto religioso. Até hoje o grupo se posiciona abertamente a favor do fim do estado de Israel .

3 – A diferença entre Palestina e Hamas

Os palestinos são todos que estão na Faixa de Gaza. São árabes-muçulmumanos que defendem a criação do estado da Palestina. Após a saída de Israel da Faixa de Gaza, a situação política local dividiu os palestinos entre os grupos Fatah e Hamas.

Enquanto o Fatah é um grupo político secular e laico , que até hoje governa a região da Cisjordânia, onde também estão outra parte do povo palestino, o Hamas ganhou as eleições em 2005 e desde que assumiu em 2006, controla com violência a região.

4 – Os obstáculos para a criação do estado da Palestina

O conflito na região divide-se em político e religioso. Se por um lado, o território é sagrado para as duas religiões, muçulmana e judaica, do outro, também é geograficamente estratégico para todos os países vizinhos.

Com isso, mesmo a questão religiosa não sendo mais um entrave tão grande quanto no passado para as negociações entre Israel e seus vizinhos árabes, o valor político e econômico que o território possui, torna improvável a possibilidade dos países abrirem mão de uma parte da sua soberania local, para ceder territórios para a criação do estado da Palestina.

5 – Desacordos políticos

Desde a criação do estado de Israel em 1948, exstiram diversos movimentos políticos e diplomáticos para negociar a paz na região, mas entraves religiosos, econômicos ou políticos seguem dificultando um acordo entre os lados.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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