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SAÚDE

Entenda a popularidade da radiofrequência microagulhada

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Entenda a popularidade da radiofrequência microagulhada
Redação EdiCase

Entenda a popularidade da radiofrequência microagulhada

Os procedimentos pouco invasivos estão se tornando cada vez mais populares devido aos resultados eficazes que oferecem, além de causarem desconforto mínimo e tempo de recuperação reduzido. Existem muitas opções disponíveis, mas um procedimento em particular tem se destacado entre os chamados “tweakments”: o Morpheus. Esse procedimento é muito procurado no Google e bastante popular entre celebridades, como Kim Kardashian, de acordo com um relatório do Spate.

O Morpheus é um aparelho de radiofrequência microagulhada. “Isto é, a ponteira do equipamento conta com uma série de microagulhas revestidas em ouro que penetram profundamente na pele e, ao atingirem certa profundidade, emitem radiofrequência para aquecer aquela camada do tecido cutâneo sem prejudicar a superfície da pele”, explica o dermatologista Dr. Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e especialista em tecnologias dermatológicas.

Como funciona a técnica?

A profundidade em que as agulhas penetram na pele é totalmente controlada pelo médico de acordo com a finalidade do tratamento, que pode ser utilizado para melhorar a qualidade e a textura da pele, diminuir rugas e cicatrizes de acne, reduzir flacidez facial e corporal e combater gordura localizada, estrias e celulite.

“A grande vantagem do tratamento com o Morpheus está justamente no fato de conseguir entregar a energia de radiofrequência em até 8mm de profundidade na pele, ao contrário de outras tecnologias que atuam de maneira mais superficial, assim conseguindo remodelar todas as camadas da pele e a gordura”, destaca o dermatologista.

Além disso, segundo o médico, com a técnica MD Morpheus, conseguimos distribuir a energia de maneira multidimensional, trabalhando com diferentes profundidades e modos de disparos em múltiplas aplicações para potencializar resultados.

O profissional explica que a radiofrequência emitida pelas agulhas promove um aquecimento das camadas da pele para estimular a produção e a reorganização das fibras de colágeno e elastina e, consequentemente, melhorar a firmeza da pele e reduzir a flacidez. “As microlesões provocadas pelas agulhas também estimulam a regeneração e a renovação celular devido ao processo de cicatrização, melhorando a textura da pele”, destaca o Dr. Renato.

Os resultados são graduais

Com a reorganização das fibras de colágeno, há ainda melhora de alterações como cicatrizes de acne, estrias e até mesmo celulite. “As fibras de colágeno ajudam na sustentação adequada do tecido de gordura, com melhora do aspecto de casca de laranja na pele. Além disso, a energia de radiofrequência é capaz de consumir a gordura localizada para remodelar o contorno corporal e facial e contribuir ainda mais com a melhora da celulite”, destaca o médico.

Abdômen, coxas, glúteos papada, pescoço, colo, rosto e pálpebras são algumas das regiões que podem ser tratadas com o Morpheus com excelentes resultados. “Mas os resultados são graduais, com o efeito definitivo surgindo após cerca de 8 a 12 semanas, e melhoram conforme mais sessões são realizadas, sendo que, no geral, são recomendadas cerca de 3 sessões com intervalos de 45 dias entre cada uma delas”, diz o dermatologista.

A manutenção é fundamental

Segundo o profissional, após dois anos, é recomendada a realização de novas sessões para manutenção dos resultados. Feito sob efeito de anestésico tópico para reduzir o desconforto durante a sessão, o Morpheus é extremamente seguro e não exige tempo de recuperação , assim permitindo que o paciente retorne à rotina imediatamente. “No entanto, é comum o surgimento de vermelhidão, edema e coceira nos dias que procedem o tratamento, sendo importante que o paciente evite a exposição solar e faça uso de protetor solar para evitar complicações”, finaliza o Dr. Renato Soriani.

Por Maria Claudia Amoroso

Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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