O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em discurso nesta quarta-feira (18), em Tel Aviv, que “o terror não vai vencer”, reiterando o apoio a Israel contra o grupo extremista Hamas.
“Israel, vocês não estão sozinhos. Os EUA estão com vocês”, disse o presidente americano. “Os EUA não vão a lugar nenhum. Nós ficaremos com vocês”, afirmou. “Enquanto os Estados Unidos existirem, e nós existiremos para sempre, vocês não estarão sozinhos”.
Biden desembarcou na capital israelense nesta manhã, como um sinal de apoio a Israel. Ele foi recebido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e pelo presidente de Israel, Isaac Herzog.
Mais cedo, o mandatário dos EUA afirmou, durante um rápido discurso, que as “atrocidades do Hamas fazem o Estado Islâmico parecer mais racional”. Ele também corroborou a versão de que a Jihad Islâmica bombardeou o hospital Ahli Arab, em Gaza, nessa terça (17).
Biden lembrou, ainda, que o Hamas matou mais de 1.300 pessoas, incluindo, até o momento, 31 cidadãos dos Estados Unidos.
Por conta da explosão do hospital em Gaza, a reunião entre o presidente americano e a Autoridade Palestina, marcada para esta quarta, foi cancelada. Segundo membros da diplomacia em Amã, capital da Jordânia, seria “inútil qualquer conversa sobre assuntos que não sejam colocar um ponto final na guerra”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.