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Agronegócio

Encontro reúne mulheres do agro baiano para discutir inovação e sustentabilidade

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O 2º Encontro de Mulheres do Agro Baiano, realizado na última sexta-feira (08.11) durante o e-Agro 2024 em Salvador, reuniu mais de 450 mulheres para debater os caminhos da sustentabilidade e inovação no setor agropecuário. Organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o evento destacou o papel das mulheres no avanço de práticas agrícolas sustentáveis e na adaptação do agronegócio às demandas ambientais e tecnológicas atuais.

Com uma programação focada em soluções de baixo impacto ambiental e aumento da produtividade, o encontro contou com a presença de Jordana Girardello, assessora de Sustentabilidade da CNA. Em sua fala, ela enfatizou o crescimento do setor agropecuário brasileiro por meio de tecnologias de baixa emissão de carbono, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e iniciativas de recuperação de áreas degradadas. Esses métodos permitem aumentar a produção sem expandir o uso de novas terras, o que é conhecido como “efeito poupa-terra”.

Outro ponto central da apresentação foi o compromisso do setor agropecuário com o Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Jordana ressaltou que, embora 7,2 milhões de propriedades rurais estejam cadastradas, apenas uma pequena parcela passou por análise até agora, devido à falta de estrutura e profissionais nos órgãos estaduais de meio ambiente. Esse entrave afeta o acesso ao crédito e à comercialização de produtos pelos produtores, o que reforça a importância de iniciativas como os programas RetifiCAR e Pravaler, promovidos pela CNA para destravar a regularização ambiental das propriedades.

Além dos debates sobre sustentabilidade e inovação, o evento também foi uma oportunidade para a troca de experiências e a valorização da participação feminina no agro. Liziana Rodrigues, assessora técnica da Comissão Nacional das Mulheres do Agro da CNA, também esteve presente e contribuiu para as discussões sobre o papel das mulheres em um setor em transformação.

O Encontro de Mulheres do Agro Baiano mostrou-se um importante espaço para o fortalecimento das mulheres no setor e para promover práticas que garantam a sustentabilidade a longo prazo. As participantes saíram do evento com uma visão renovada sobre o papel do Brasil na segurança alimentar global e na preservação ambiental, comprometidas a integrar inovação e responsabilidade em suas atividades.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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