Nos dias 23 e 24 de agosto de 2024, Brasília foi o centro de debates e discussões transformadoras durante o Encontro Nacional do Global Shapers , realizado no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Jovens líderes de todo o país se reuniram para explorar temas cruciais como clima, democracia, inovação e o papel da juventude na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo.
O evento foi apoiado pela GPS|Foundation , do grupo GPS|Brasília, que desempenha um papel fundamental na promoção de iniciativas que visam à formação de jovens como agentes de transformação social.
Com o tema A Juventude de Impacto em Ação! , o encontro proporcionou uma rica programação que incluiu painéis, workshops e dinâmicas voltadas para a troca de experiências e a construção de soluções inovadoras para os desafios sociais e ambientais atuais.
Pedro Barbosa, Head de Inovação Social da GPS|Foundation, destacou a importância do evento para o engajamento juvenil. “Participar de fóruns construtivos, como o Fórum Nacional dos Global Shapers, é fundamental para a nossa missão. Esses dois dias de encontro foram cruciais para aprofundarmos nossa compreensão das agendas socioambientais globais e para captarmos as vozes e aspirações dos jovens em debates sobre economia, meio ambiente e progresso social” , afirmou.
O evento contou com o Painel G20 para o Impacto , que abordou a Economia de Impacto e a participação ativa dos jovens na transformação social. Esse painel reuniu importantes figuras nacionais e internacionais, como François Bonnici, da Fundação Schwab, além de representantes de diversos ministérios brasileiros.
Outro destaque foi o Painel Juventude, Gênero e Políticas Anti-Racistas pelo Clima , moderado por Hosana Silva, Global Shaper, que trouxe reflexões sobre as interseções entre justiça climática e políticas sociais.
Rodrigo Gaspar, Diretor Executivo do Sistema B, ressaltou a importância do papel da juventude nas mudanças globais. “Compreender os ecossistemas de impacto social é essencial para que possamos construir novas narrativas que moldarão o futuro. Os jovens têm em suas mãos o poder de transformar mentalidades e promover mudanças que realmente importam” , disse.
No segundo dia, o evento promoveu atividades interativas como a Dinâmica de Conexão entre Shapers e Convidados , facilitada por Fernanda Hakme, visando fomentar a integração e a co-criação entre os participantes. Também foram realizados workshops com a participação da GPS|Foundation e da Enactus, explorando temas como a preservação do Cerrado e o desenvolvimento sustentável.
Para Roberto Júnior, Global Shaper e organizador do evento, o encontro foi essencial para a construção de uma consciência coletiva e colaborativa entre os jovens. “Nosso objetivo é sair daqui com uma consciência renovada, estratégias colaborativas, e projetos capazes de transformar realidades e mitigar riscos em nossas comunidades locais” , comentou
O Encontro Nacional do Global Shapers em Brasília reafirmou o compromisso dos jovens líderes em agir frente aos desafios contemporâneos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
Gabriel Cardoso, Gerente Executivo do Instituto Sabin, concluiu: “A juventude tem um papel fundamental na economia de impacto, e é crucial que continuemos a criar e apoiar iniciativas que capacitem as novas gerações a liderar essas transformações.”
Confira mais cliques do evento pelas lentes de Vanessa Castro:
Amanda Santiago e Isadora Cardoso
Amanda Santiago, Hosana Silva e Isadora Cardoso
Gabriel Cardoso e Roberto Almeida
Talita Almeida e Roberto Almeida Campos Júnior
Lucivaldo Silva Chaves, Jessica Lara, Marcos Victor e Lusineide Aires
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.