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MATO GROSSO

Encontro dos Tribunais Usuários do PJe:TJ apresenta melhorais desenvolvidas pelo Judiciário estadual

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O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça do Poder Judiciário de Mato Grosso, Lídio Modesto da Silva Filho, representou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), vinculado à Inovação e Tecnologia da Informação, no I Encontro Nacional dos Tribunais Estaduais Usuários do PJe (Processo Judicial Eletrônico), sediado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), nos dias 24 e 25 de agosto, em Belo Horizonte (MG).
 
Durante o evento foi escolhida a mesa diretora e definidos os primeiros processos de trabalho do Comitê Gestor da Justiça dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios que integram a rede de Governança do PJe (CGPJe-JE).
 
O encontro teve como foco a eleição do Comitê Gestor e a troca de experiências entre os participantes para identificação e disseminação das melhores práticas no uso do sistema. A programação incluiu diversos painéis temáticos técnicos sobre a utilização do sistema e seu desenvolvimento.
 
Além do magistrado, participaram do evento o gestor de projetos do Departamento de Sistemas e Aplicações (DSA), da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) do TJMT, Guilherme Felipe Schultz, a diretora do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (Dapi), Renata Bueno, e o servidor Van Lee Batista Barbosa Araújo, gerente de DevOps (Departamento de Conectividade – DCON).
 
O magistrado Lídio Modesto explicou que o encontro teve dois momentos. O primeiro que elegeu a mesa diretora do Comitê Gestor e a segunda reunião técnica quando apresentados inúmeros serviços que foram realizados para melhorias do PJe. Ele explicou também, que Mato Grosso recebeu muitos elogios por sua iniciativa para o melhoramento do PJe.
 
“Interessante que Mato Grosso faz parte disso. Nós tivemos servidores compondo a mesa como mediador, o Guilherme, e a apresentação de uma medida tecnológica que foi desenvolvida para melhorar a plataforma do PJe no sentido de estabilizar melhor o banco de dados, feita pelo servidor Van Lee. Bem bacana porque Mato Grosso foi muito elogiado pelas iniciativas no sentido de melhorar nosso Processo Judicial Eletrônico. Fomos muito elogiados pelos juízes auxiliares da presidência do CNJ no sentido de que somos um tribunal colaborador para melhorarias do PJe”, explicou o magistrado.
 
O Juiz-auxiliar da Presidência do CNJ, João Thiago de França Guerra, supervisor e coordenador de TIC do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTI) do CNJ também participou do evento. Ele é magistrado do Poder Judiciário de Mato Grosso. 
 
O gestor de projetos, Guilherme Schultz, participou como mediador do painel “Equipe de Especialistas: Catálogo de boas práticas” e disse que a participação no evento foi uma oportunidade de estreitar a parceria com gestores de outros tribunais e do CNJ e contribuiu com o desenvolvimento colaborativo do Sistema PJe e da PDPJ. “Um evento desse porte, com a participação dos Tribunais Estaduais usuários do PJe fomenta a troca de experiências e boas práticas no uso do Sistema PJe, além de proporcionar o direcionamento no rumo do desenvolvimento nacional dentro da PDPJ.”
 
Van Lee, do Departamento de Conectividade fez a apresentação técnica da medida tecnológica desenvolvida pelo departamento de Tecnologia da Informação do TJMT. Ele participou da mesa redonda “PJe nos Tribunais: casos de sucesso num dos painéis de casos de sucesso e boas práticas o “balanceamento de dados do PJe, descrevendo a tecnologia pioneira, PGPool, usada pelo PJMT para distribuir as requisições ao banco de dados do PJe. A tecnologia permite alta disponibilidade e resiliência a custos mais baixos, já que reduz a necessidade de equipamentos maiores para atender a demanda.
 
“Falei sobre o projeto Pgpool-II que é um aplicativo derivado da comunidade do PostgreSQL, usado para a distribuição da carga de trabalho do banco de dados, onde o mesmo fornece o acesso distribuído entre o que é leitura e escrita. A implementação é um sucesso no TJMT. O processo de balanceamento da carga é feito pela origem da conexão enquanto o processo de replicação é feito diretamente dentro do PostgreSQL em modo async(sincronismo depois da operação concluída) usando PostgreSQL Native Replication(Replicação Nativa do PostgreSQL) com delay (tempo de espera) mínimo entre dados que estão no banco que recebe a escrita e o banco que recebe somente leitura”, explanou o servidor. “Com esse produto podemos distribuir a carga de trabalho em mais computadores”, arrematou Van Lee.
 
Os representantes do comitê definiram como primeiras diretrizes para o CGPJe-JE o mapeamento do backlog dos tribunais para nacionalização da documentação e integração na versão nacional; criação de grupos temáticos de trabalho; pauta para sugestões ao Comitê Nacional; reuniões presenciais trimestrais; e reuniões virtuais mensais.
 
O Comitê – Dentre as atribuições do comitê estão garantir que as atividades de manutenção respeitem os limites evolutivos estabelecidos; encaminhar à Gerência Executiva do PJe proposta de priorização do backlog de correção e melhorias; supervisionar especificação de requisitos, desenvolvimento, implantação, suporte e manutenção corretiva e evolutiva; auxiliar na especificação de requisitos técnicos e negociais e promover padronização e controle de versionamento, dentre outras.
O evento é uma iniciativa da Corte mineira, por meio da Diretoria Executiva de Informática (Dirfor) e da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
PJe – O Processo Judicial Eletrônico é um sistema de tramitação de processos judiciais cujo objetivo é atender às necessidades dos diversos segmentos do Poder Judiciário brasileiro. É uma plataforma digital desenvolvida pelo CNJ, em parceria com diversos tribunais, e conta com a participação consultiva do Conselho Nacional do Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Advocacia Pública e Defensorias Públicas. Dos 84 tribunais do país, 68 utilizam o PJe como principal plataforma de processo judicial eletrônico.
 
O encontro nacional contou com a participação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores do CNJ e de 15 tribunais estaduais, além de integrantes da Corte mineira.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: fotografia retratando o plenário onde foi realizado o evento. Ao fundo a mesa com os palestrantes. No primeiro plano o público, sentado em cadeiras.   Foto 2: A imagem mostra quatro homens brancos, cabelos curtos escuros, sentados na frente de computadores. Eles usam ternos escuros e gravatas. Os dois homens do centro da usam óculos. O terceiro da esquerda para a direita é o juiz mato-grossense Lídio Modesto.
 
Marcia Marafon/Fotos: assessoria TJMG
Com informações do TJMG
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Encontro no TCE-MT resulta em proposta de criação de rede de atenção e organização de serviços em saúde mental

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Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT
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A Carta Aberta foi lida pelo presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, ao final do encontro. Clique aqui para ampliar.

Em Carta Aberta redigida durante o encontro “Saúde Mental – Novo Olhar para Mato Grosso”, promovido pela Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) nesta quinta-feira (19), foi proposta a criação de uma rede de atenção e organização de serviços em saúde mental, com cinco grandes ações estratégicas de trabalho.

Lida pelo presidente da Comissão, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, no final do encontro, a carta foi redigida por todos os painelistas, entre médicos, pesquisadores, psicólogos e gestores, que ao longo do dia debateram o uso da telemedicina, o cuidado integrativo, as linhas de cuidado na saúde mental, políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e saúde mental na atenção primária. 

A primeira ação diz respeito a reorganização da linha de cuidado em saúde mental na atenção primária à saúde, incorporando a telemedicina como uma forte aliada na mudança de paradigmas tradicionais de cuidado, conectando e aproximando profissionais e pacientes de forma ágil.

“Também propusemos a gestão de base populacional em saúde mental, sob um forte amparo na organização familiar, de vínculos afetivos e sociais, e incluindo a estrutura escolar, que é de fundamental importância na consolidação de ideias e perspectiva de vida. A ideia é utilizar o espaço de ensino como local de ação e de discussão”, explicou o conselheiro.

Além disso, foi proposta a ampliação de acesso à rede de atenção psicossocial e primária, mapeamento dos serviços, criação de residências terapêuticas, unidades de acolhimentos, realização de interconsultas e melhor preparo de retaguarda aos atendimentos especializados. 

Por fim, os especialistas presentes propuseram o fortalecimento na área de qualificações profissionais nas competências de saúde mental sob o olhar preventivo, a criação de subsídios de sustentabilidade nas contratações e manutenções das equipes profissionais, bem com o monitoramento e controle na aplicabilidade dos financiamentos públicos direcionados a saúde mental de Mato Grosso.

“Frente às reflexões desse encontro, é evidente a necessidade de uma transformação profunda na abordagem da saúde mental em Mato Grosso. As ações propostas nesta Carta Aberta representam a busca da construção de uma rede de apoio efetiva, educadora e reguladora, com a integração dos diferentes atores envolvidos, pois somente assim será possível alcançar resultados positivos e permitir que a população de Mato Grosso possa viver de forma mais saudável, mesmo diante dos desafios do adoecimento mental”, concluiu Maluf.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
Flickr: clique aqui

Fonte: TCE MT – MT

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