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MATO GROSSO

Empresa trabalha para melhorar a MT-246; trânsito de caminhões é proibido

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que a empresa contratada para asfaltar a MT-246, rodovia que liga o distrito da Água Fria até Manso, trabalha desde a madrugada desta quarta-feira (27.12) para melhorar as condições da rodovia e garantir a trafegabilidade para veículos leves.

A obra para asfaltar 33 quilômetros da MT-246 foi contratada ainda no segundo semestre de 2023, por R$ 41,2 milhões. Devido as interdições da MT-251 por conta das fortes chuvas e riscos de deslizamento no Portão do Inferno, muitos veículos procuraram o trecho entre Água Fria e Manso como rota alternativa. Veículos pesados, impedidos de trafegar no Portão do Inferno também buscaram o desvio pela estrada.

No entanto, por ser uma estrada que não está asfaltada, a MT-246 não tem condições de suportar a passagem de veículos pesados, como carretas, caminhões e ônibus, ainda mais no período de chuva. Por isso, a Sinfra-MT fixou placas na entrada das rodovias, afirmando que o trânsito de veículos pesados na MT-246 está proibido.

“A MT-246 é uma rota alternativa para um veículo leve que precisa seguir viagem, é outro caminho para garantir a passagem de uma família em viagem, dos moradores da região, não para caminhões pesados”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

A Sinfra-MT reforça que a rota de desvio indicada para os veículos pesados entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães é seguir pelas BR-163 e 070 até Campo Verde e depois pela MT-140 e 251 até Chapada. Este caminho é completamente pavimentado e tem cerca de 200 quilômetros.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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